Domingo, 1º de junho de 2014
Assim, os parlamentares poderão passar ao largo da
técnica do 'follow the money' (siga o dinheiro, em inglês). O propósito é
evitar quebras de sigilo generalizadas que exponham os
fornecedores-doadores.
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Débora Álvares - O Estado de S. Paulo
Plano costurado entre tucanos, peemedebistas e petistas deixam de lado as empresas, responsáveis por cerca de um terço das doações
Responsáveis por um terço das doações privadas a campanhas eleitorais nas duas últimas eleições, fornecedoras da Petrobrás iniciaram uma operação entre os deputados e senadores que integram a CPI mista instalada na semana passada no Congresso e já receberam sinais de que a investigação dos negócios da estatal deve se concentrar em pessoas, e não nas empresas.
Essa espécie de pacto para que não haja avanço sobre os
fornecedores foi costurada em recentes reuniões de senadores do PSDB com
o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos principais
defensores dos interesses do Palácio do Planalto na CPI mista.
Nas conversas, todas com respaldo de lideranças
petistas e da articulação política do Palácio do Planalto, concluiu-se
que agora, neste ano eleitoral, é melhor fazer uma CPI que explore
personagens simbólicos, como o ex-diretor de Abastecimento da estatal
Paulo Roberto Costa, acusado de intermediar negócios da Petrobrás com o
doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato da Polícia
Federal.
Leia a íntegra em:
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,acordo-blinda-fornecedores-da-petrobras-na-cpi-mista,1503409