Sábado, 6 de fevereiro
Deu em Esquerda.Net
Alguns monumentos e lápides de homenagem a figuras da ditadura espanhola
foram retirados de espaços municipais nos últimos dias. Apesar da
oposição do PP, a nova maioria na autarquia madrilena quer começar a
cumprir a Lei de Memória Histórica.
Monumento retirado esta semana em Madrid, Foto Gaceta.es
Em
breve, a capital espanhola ficará livre dos monumentos e lápides
evocativas de figuras ligadas à ditadura de Francisco Franco. A medida
foi uma das bandeiras da coligação Ahora Madrid, encabeçada pela agora
alcaldesa Manuela Carmena, a par da mudança de nomes de dezenas de ruas e
praças atribuídas a falangistas, que serão substituídas por nomes de
vítimas do terrorismo.
A nova maioria que governa a cidade quer cumprir a Lei de Memória Histórica, que determina a retirada de escudos, insígnias, placas e outros objetos ou menções comemorativas de exaltação pessoal ou coletiva da ditadura franquista, da Guerra Civil e da repressão na ditadura.
Entre as primeiras ruas a mudar de nome contam-se as praças Arriba España e do Caudillo, a avenida do general Fanjul, a rua dos Caídos da Divisão Azul e outras ruas dedicadas a “incitadores do golpe de Estado ou de executantes de delitos lesa-humanidade”, segundo o critério aprovado pela autarquia.
A medida conta desde o início com a oposição do PP, que governava a autarquia até ter perdido a maioria nas últimas eleições. A líder da direita madrilena, Esperanza Aguirre, pediu mesmo a demissão da vereadora da Cultura e Desporto de Madrid, por um suposto “incitamento ao ódio”. Na resposta, Celia Mayer afirmou que a polêmica levantada pela dirigente do PP tem como objetivo desviar as atenções dos casos de corrupção que afetaram o partido nas últimas semnas.
Para a vereadora, não há explicação para que a Comunidade Autônoma de Madrid seja a única que não cumpre a Lei de Memória Histórica, aprovada em 2007. A autarquia não necessita de autorização de entidades ligadas à Comunidade Autˆnoma para retirar placas e monumentos que não tenham sido declarados de interesse cultural e se encontrem em locais sob tutela municipal.
Os nomes das ruas e monumentos a retirar foram escolhidos pelo departamento de Memória Histórica da Universidad Complutense, o que também provocou a oposição do PP, por ela ser dirigida por Mirta Díaz-Balart, filha da primeira mulher de Fidel Castro. Segundo o El País, o vereador do PP Pedro Corral acusou o departamento universitário de ser “parcial, subjetivo e revanchista” por estar dirigido pela “enteada de Fidel”.
A nova maioria que governa a cidade quer cumprir a Lei de Memória Histórica, que determina a retirada de escudos, insígnias, placas e outros objetos ou menções comemorativas de exaltação pessoal ou coletiva da ditadura franquista, da Guerra Civil e da repressão na ditadura.
Entre as primeiras ruas a mudar de nome contam-se as praças Arriba España e do Caudillo, a avenida do general Fanjul, a rua dos Caídos da Divisão Azul e outras ruas dedicadas a “incitadores do golpe de Estado ou de executantes de delitos lesa-humanidade”, segundo o critério aprovado pela autarquia.
A medida conta desde o início com a oposição do PP, que governava a autarquia até ter perdido a maioria nas últimas eleições. A líder da direita madrilena, Esperanza Aguirre, pediu mesmo a demissão da vereadora da Cultura e Desporto de Madrid, por um suposto “incitamento ao ódio”. Na resposta, Celia Mayer afirmou que a polêmica levantada pela dirigente do PP tem como objetivo desviar as atenções dos casos de corrupção que afetaram o partido nas últimas semnas.
Para a vereadora, não há explicação para que a Comunidade Autônoma de Madrid seja a única que não cumpre a Lei de Memória Histórica, aprovada em 2007. A autarquia não necessita de autorização de entidades ligadas à Comunidade Autˆnoma para retirar placas e monumentos que não tenham sido declarados de interesse cultural e se encontrem em locais sob tutela municipal.
Os nomes das ruas e monumentos a retirar foram escolhidos pelo departamento de Memória Histórica da Universidad Complutense, o que também provocou a oposição do PP, por ela ser dirigida por Mirta Díaz-Balart, filha da primeira mulher de Fidel Castro. Segundo o El País, o vereador do PP Pedro Corral acusou o departamento universitário de ser “parcial, subjetivo e revanchista” por estar dirigido pela “enteada de Fidel”.