Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Extinguindo o Estado Nacional — Fim do Brasil

Quarta, 11 de julho de 2018
Por
Pedro Augusto Pinho

Este artigo tem início com a reflexão sobre a minoria que aqui investe ou especula, daqueles que colocam seu dinheiro no “mercado” — um dos nomes do sistema financeiro internacional ou da banca, como o designo — em aplicações que lhe deverão proporcionar retorno satisfatório.

Como os banqueiros e especuladores com moedas e juros, para quem os golpistas de 2016, em menos de 90 dias, transferiram R$ 233 bilhões sob o pretexto de “segurar a disparada do dólar”. Dinheiro que saiu, na maior parte,  das reservas internacionais do Brasil e do pequeno resultado positivo da balança comercial.

E neste domingo, 8 de julho, o judiciário, que já se notabilizava pela atuação político partidária e de extrema parcialidade, deu um verdadeiro show de insegurança jurídica.

Que garantia estes aplicadores terão quando o judiciário descumpre a lei, frauda processo, age como verdadeiro marginal para simplesmente fazer prevalecer seu ódio, sua idiossincrasia, seu pavor do povo? Ou quando recebe de militares - que ao invés de defender a soberania nacional, o patrimônio natural e o construído pela capacidade dos brasileiros - o apoio à entrega da forma mais vergonhosa destes bens, que são de toda nação, para o usufruto de capitais estrangeiros, daquele mesmo sistema financeiro internacional?

E, ainda mais, quando todo este enorme absurdo, as pessoas que dele fazem parte são, pela única razão de se transformarem em agentes estrangeiros no Brasil, objeto de louvor pela mais venal e perniciosa imprensa que se tem notícia: o sistema globo, metonímia que uso para todas as redes de televisão, rádio, imprensa escrita que unicamente manipula as informações, deturpa as notícias, falsifica os fatos para levá-lo, povo brasileiro, ao suicídio político, para trair sua nação.

Este episódio do domingo, dia 8 de julho, foi tão grotesco quanto a sessão da Câmara dos Deputados em outro domingo, dia 17 de abril de 2016, que votou pelo impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff.

Tal como o opróbrio cobriu os militares que levaram suas tropas para caçar escravos, a mesma repulsa, a mesma infâmia cobrirá o nome dos que, nos dias de hoje, destroem o Brasil, arruínam nosso patrimônio, dilapidam as riquezas por nós descobertas e aniquilam o que foi construído pelo saber e empenho dos brasileiros.

Os nomes do judiciário, das forças armadas estão nas decisões, na composição de tribunais e em seus pronunciamentos espontâneos, como buscando garantir  um lugar entre os traidores da Nação, os agentes estrangeiros no Brasil: o agente Moro, agente Gebran, agente Santos Lima, agente Mourão etc.

Quem sabe se seus descendentes procurarão ocultar seus nomes por vergonha ou até para evitar repúdio ou mofa? O mesmo que ocorreu  com comandantes militares que se transformaram em capitães do mato, caçadores de pobres escravos, destruidores de quilombos, que promoveram os genocídios em Canudos e dos indígenas da Cabanagem.

E ambos, magistrados e militares, que ao invés da defesa de seu País destilam ódio político, racial, demonstrando sua grave ignorância sobre os pensamentos e as ideologias contemporâneos.

Os políticos, responsáveis por este teatro de fantoches, são identificados pelos seus partidos, pelos votos a favor da morte – aprovando o uso de agrotóxicos proibidos nos países sede das empresas que nos vendem, impedindo alocação de recursos para o Sistema Único de Saúde para que as epidemias voltem a ceifar vidas de brasileiros, fechando as Clínicas das Famílias e assim impossibilitando o tratamento dos doentes – e contra o aproveitamento nacional dos nossos recursos naturais, entregando o petróleo, o nióbio, o lítio e todos bens minerais brasileiros para o controle estrangeiro.

Estes políticos são filiados aos corruptos e golpistas partidos: PSDB, DEM, PP (Partido Progressista), PTB, PR (Partido da República), PPS, PSC, PRB (Partido do Bispo Macedo), PV, PSD (Partido Social Democrático), PRP (Partido Republicano Progressista), PSL (Partido Social Liberal), PHS, PTC (Partido Trabalhista Cristão), SD, DC (Democracia Cristã), Avante, PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), PROS, Patri, Rede e Novo.

Por conseguinte, votar em candidatos destes partidos é votar na morte da nação e na sua própria morte física.

Não cometo excesso ou exagero. Basta ver o que aconteceu com a chegada da farsa democrática na Líbia, no Iraque, na Ucrânia, no Afeganistão. Estes países só existem para dar voto em organismos internacionais a favor dos interesses da banca. São países que não tem forças armadas, mas milícias que defendem as instalações estrangeiras, não tem justiça, pois a justiça nas colônias é a do poder colonizador, e o povo sofre constantes assassinatos, saques, aviltamentos à dignidade humana, pois não existe quem o defenda. Aqueles que foram às ruas contra seus governos nacionais estão hoje sem trabalho, sem proteção social e sem segurança pública. Foram os ouvintes e espectadores dos sistemas globo locais, foram movidos pelo ódio aos pobres, aos descendentes de escravos.

Aos poucos o povo vai acordar, sair da hipnose global, das farsas midiáticas, vai tomando consciência da mentira que lhe é impingida pela comunicação de massa e por redes sociais robôs. E, do mesmo modo que já aconteceu na Bolívia e agora no México, o nacionalismo triunfará e construirá a grande nação, soberana, livre e cidadã que queremos.

E estes agentes estrangeiros, pagos ou estultamente aliados da banca, ganharão o opróbrio dos brasileiros, a desonra para seus nomes, como os escravistas e assassinos de escravos.

Pela Pátria Livre, pelo Brasil Soberano.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado