Segunda, 8 de fevereiro de 2021
Do Sindsasc
Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF
Em assembleia realizada nesta segunda (8 de fevereiro), os servidores da assistência social do DF decidiram pela manutenção da greve. Foi uma discussão responsável, democrática e bastante participativa. Centenas de servidores participaram nos dois formatos da assembleia, presencial e remota. Ao final, com maioria superior a 90%, foi decidido que continuamos em greve, até a próxima assembleia no dia 11 de fevereiro.
Ficou deliberado também que a greve pode ser encerrada antes do dia 11 se nosso pleito for atendido, ou seja: pronunciamento oficial no sentido de nos incluir nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19.
Também foi aprovado, por consenso, que a greve pode ser suspensa se houver possibilidade de negociação/conciliação, mediada pelo Judiciário.
Ao contrário do governo, que descumpre lei e até decisão judicial, a categoria aprovou considerar decisões judiciais sem ser necessária nova assembleia.
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Nota da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES) causa repulsa nos servidores
De igual modo, a Circular 02, da Secretaria-Executiva da Sedes, foi motivo de aumento das tensões
Em todas as atividades da greve, nesta segunda-feira (8 de janeiro), especialmente na assembleia geral, foi motivo de muita repulsa a nota divulgada com a assinatura da secretária Mayara Rocha. Nas intervenções orais, nos comentários do chat do Google Meet e em contatos com o sindicato, era grande a revolta com a forma desrespeitosa com a qual a Sedes se manifestou sobre a greve legítima, em defesa da vida.
Hoje, como agravante, a categoria recebeu a preocupante notícia de que quatro servidores do Creas Planaltina foram testados positivos para a Covid-19. Somos solidários com os colegas e esperamos que seja a forma assintomática do vírus e que todos estejam novamente em nosso convívio, brevemente.
Quanto à Circular 02, da Secretaria Executiva, foi tomada como um achaque, uma forma repulsiva de lidar com um problema tão sério: uma categoria que trabalha nas mais precárias condições, sob intensa pressão, que teve redução salarial, que não tem reconhecimento por parte do GDF, quando não vê outro recurso para defender seu direito à vida senão com a greve, vem essa medida autoritária, antidemocrática e violenta.
