Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

JARDINS DE CHUVA —Projeto pretende levar jardins de chuva para escolas públicas em Salvador

Segunda, 4 de dezembro de 2023
Projeto Jardins de Chuva, já em andamento em uma escola na Mata Escura, pretende chegar a mais 4 escolas municipais - Débora Didonê

Projeto Jardim de Chuva está em campanha para ser eleito pelo público um dos ganhadores do Educar para Transfomar

Redação
Brasil de Fato | Salvador (BA) | 03 de dezembro de 2023

O projeto Jardim de Chuva LAB pretende levar seus jardins-laboratórios de práticas curriculares para mais quatro escolas públicas de Salvador. O projeto está entre os 14 finalistas da nona edição do Programa Educar para Transformar, e depende da votação do público para ser uma das 10 propostas a serem financiadas. Para votar no Jardim de Chuva LAB, basta acessar este link.

A proposta do movimento Canteiros Coletivos em parceria com a SER é inspirada na experiência já em funcionamento há dois anos no Colégio Estadual Profa. Marileine da Silva, no bairro da Mata Escura, em Salvador. A votação para eleger as 10 propostas a serem financiadas pelo Programa Educar para Transformar vai até o dia 5 de dezembro.


Projeto é uma das iniciativas que concorrem, em votação popular, para serem financiadas pelo programa Educar para Transformar / Débora Didonê

O jardim de chuva é uma Solução Baseada na Natureza (SbN) que tem sido implementada em diversas cidades do Brasil e do mundo para combater os efeitos da crise climática. Além de facilitar a absorção da água da chuva pelo solo e ajudá-la a cumprir seu ciclo, permite abastecer os lençóis freáticos dos espaços urbanos e regenerar solos pisoteados e desnutridos, e ajuda também a diminuir empoçamentos em vias públicas.

“Os terrenos das escolas, muitas vezes ociosos, têm grande potencial para acolher esse reservatório de água da chuva. Ao nutrir as plantas, a chuva contribui para resgatar áreas verdes escolares, transformando pátios desérticos em laboratórios vivos”, explica Débora Didonê, permacultora e gestora do projeto Canteiros Coletivos.



Fonte: BdF Bahia

Edição: Gabriela Amorim