Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A necessidade de uma “faxina” geral, ampla e irrestrita

Terça, 9 de agosto de 2011
Engraçado. Melhor, coisa mais sem graça. Andaram fazendo uma “faxina” no Ministério dos Transportes, dominado pelo PR, e informaram que não seria feita em ministério dominado pelo PMDB, o da Agricultura, por exemplo. Houve até defesa da presidente Dilma ao ministro Wagner Rossi, da Agricultura.
 
Quando falamos aqui que a faxina não pode se limitar a um ministério, pois a lama está em muitos, tem gente que acha que estamos exagerando.

Se exagero há, é na corrupção que grassa na estrutura de alguns ministérios. E o pior, só vem à tona pela denúncia da imprensa, aquela imprensa que tentam amordaçar, ou pela ação da PF.

Começou pelos dnit da vida, avançou pela Agricultura, atingiu o ministério das Cidades, e agora explode no do Turismo.

Nesta terça (9/8) a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão preventiva e temporária na sede do Ministério do Turismo, aquele cujo ministro pagou despesas de motel no Maranhão com dinheiro do contribuinte.

 A PF está à procura de ninguém menos do que o atual secretário-executivo do ministério, Frederico Costa, nomeado já no governo Dilma.

Mário Moyses, ex-secretário-executivo da pasta, e que dirigia a Embratur até bem pouco tempo, já teria sido preso pela Polícia Federal. Ele foi assessor de Marta Suplicy, hoje senadora do PT, quando ela foi ministra do Turismo no governo Lula.

Também ja teria ocorrido a prisão de Colbert Martins, ex-deputado federal (PMDB-Ba), pré-candidato a prefeito de Feira de Santana (Bahia) e da diretora de qualificação profissional do Turismo, Regina Cavalcanti.

Faxina geral, por ser necessária. Muito necessessária.