Sexta, 21 de junho de 2013
É bandeira pirata: o vulcão vai cuspir fogo e morte.
Entendam o recado dos moleques
Estou quase convencido de que existe vida além do óbvio. Nos
últimos dias, o país lavou (está lavando) sua roupa suja nas ruas.
Finalmente Jesus Cristo e Fred Mercury deram passagem pra molecada.
Algumas máscaras estão caindo, e antigas reputações foram tragadas pelo
fluxo selvagem de uma velha senhora chamada História.
No dia 12, a reação do status quo às primeiras depredações foi aquela que se esperava: imprensa e governo desceram o porrete sem dó nem piedade. Tacharam os garotos de vândalos e baderneiros. Editoriais furiosos, colunistas em surto e apresentadores virulentos ecoaram suas pequenezas diante da História que se desenrolava sob suas barbas sujas de entorpecimento e comodismo. Impossível entender o que se passa nas ruas se não soubermos nos antecipar, enxergar além do óbvio. A propósito: grandeza é algo que não se ensina em manuais de redação nem em cursos de neurolinguística. Revelaram-se a miopia e a fragilidade dos vários poderes estabelecidos. A molecada se insurgiu – também – contra esses paredões de manipulação e comodismo.
E partiram pra cima. Há duas semanas ocupam as ruas e deixam suas marcas de resistência e indignação. Agências bancárias foram pichadas e devidamente quebradas. A roda da História deu sua primeira volta.
No dia 15, os detentores dos porretes e dos cercadinhos, aqueles que vociferavam do alto de suas torres de marfim contra os supostos baderneiros, foram vítimas do próprio veneno, e o feitiço voltou-se contra os feiticeiros. Apanharam de seus próprios argumentos, e foram obrigados a capitular. O primeiro a se corrigir publicamente foi o apresentador Datena, em seguida os editorialistas da Folha. Os mesmos que um dia antes defendiam a polícia truculenta do governador Alckmin tiveram de rever suas opiniões e Datenaram, embora não se retratassem de peito aberto como fez o ex-cineasta e ex intelectual, ex-amigo do Nelson Rodrigues e atual falecido Arnaldo Jabor.
Bem, até aqui, apenas relatei os fatos.
Lei a íntegra no Congresso em Foco
No dia 12, a reação do status quo às primeiras depredações foi aquela que se esperava: imprensa e governo desceram o porrete sem dó nem piedade. Tacharam os garotos de vândalos e baderneiros. Editoriais furiosos, colunistas em surto e apresentadores virulentos ecoaram suas pequenezas diante da História que se desenrolava sob suas barbas sujas de entorpecimento e comodismo. Impossível entender o que se passa nas ruas se não soubermos nos antecipar, enxergar além do óbvio. A propósito: grandeza é algo que não se ensina em manuais de redação nem em cursos de neurolinguística. Revelaram-se a miopia e a fragilidade dos vários poderes estabelecidos. A molecada se insurgiu – também – contra esses paredões de manipulação e comodismo.
E partiram pra cima. Há duas semanas ocupam as ruas e deixam suas marcas de resistência e indignação. Agências bancárias foram pichadas e devidamente quebradas. A roda da História deu sua primeira volta.
No dia 15, os detentores dos porretes e dos cercadinhos, aqueles que vociferavam do alto de suas torres de marfim contra os supostos baderneiros, foram vítimas do próprio veneno, e o feitiço voltou-se contra os feiticeiros. Apanharam de seus próprios argumentos, e foram obrigados a capitular. O primeiro a se corrigir publicamente foi o apresentador Datena, em seguida os editorialistas da Folha. Os mesmos que um dia antes defendiam a polícia truculenta do governador Alckmin tiveram de rever suas opiniões e Datenaram, embora não se retratassem de peito aberto como fez o ex-cineasta e ex intelectual, ex-amigo do Nelson Rodrigues e atual falecido Arnaldo Jabor.
Bem, até aqui, apenas relatei os fatos.
Lei a íntegra no Congresso em Foco