Sábado, 14 de setembro de 2013
Da Revista Época que começou a circular neste final de semana
Ela aparece num vídeo que é peça-chave de um
inquérito aberto neste ano no STF para investigar o senador Lindbergh
Farias e um desembargador do Rio de Janeiro
HUDSON CORRÊA
Em 2005, o empresário carioca Murillo de Almeida Rego foi acusado pela
CPI dos Correios de montar operações para lesar fundos de pensão de
empresas estatais. Depois do episódio, abandonou a carreira no mercado
financeiro. Como suvenir daquele tempo, conservou em casa uma máquina de
contar dinheiro. O aparelho voltou a ser útil na manhã chuvosa de 22 de
fevereiro de 2008, quando Jayme Orlando Ferreira bateu à porta de seu
apartamento, no Rio de Janeiro. Jayme era assessor de Lindbergh Farias.
Naquela época, o hoje senador do PT do Rio era prefeito da cidade
fluminense de Nova Iguaçu. Jayme trazia uma mochila cheia de dinheiro. A
maquininha contou R$ 150 mil. Murillo tinha uma câmera escondida na
sala de visitas. O equipamento registrou a maquininha em ação e gravou
40 minutos de uma conversa nada republicana. Leia a íntegra