Segunda, 2 de setembro de 2013
Da coluna de Helio Fernandes na Tribuna da Imprensa desta segunda (2/9):
ALDO REBELO E OS
“ELEFANTES BRANCOS”
O ministro do Esporte estava sendo entrevistado ontem no ESPN, num
excelente programa, chamado “Bola da Vez”. Os entrevistadores faziam
restrições aos gastos elevados com estádios, que custaram fortunas, e
não serão aproveitados.
O ministro se irritou, supostos comunistas não gostam de críticas ou
contestações. Revidou: “Vocês questionam as arenas (é estádio,
ministro), mas não fazem qualquer restrição ao Teatro Municipal, também
construído com dinheiro público.
Ah!, ministro, entrou um “elefante branco” no seu conhecimento. O
Teatro Municipal, doação T-O-T-A-L do governo da França. É exatamente
igual ao Teatro da Opera de Paris. Foi inaugurado em 14 de julho de
1909, o presidente era Nilo Peçanha, que como vice, substituía Afonso
pena que havia morrido.
CESAR MAIA-EDUARDO PAES
O próprio ministro do Esporte deveria questionar e imediatamente
investigar o que aconteceu com o Engenhão. Na construção e na
irresponsabilidade da insegurança do público, “com ventos” até de pouca
velocidade, tudo isso muito acima do preço convencionado, na
administração (?) Cesar Maia.
A PARTICIPAÇÃO DE EDUARDO PAES
O estádio foi construído para os Jogos Panamericanos de 2007. Com
Cesar, lógico. Ia ficar como “patrimônio” popular, tudo desapareceu.
Paes foi eleito, tomou posse, logo, logo descobriu que o estádio não
tinha segurança, interditou-o cinco anos depois.
Por que tanto tempo? O indispensável para que a empreiteira amiga
(dele, de Cesar Maia e de cabralzinho) se livrasse de pagar qualquer
coisa.
Agora recomeçam, não ficará pronto para a Copa de 2014. E o custo da
“reconstrução”? Alucinante, bem na “cara” de administradores alucinados.
###
PS – E por hoje nem quero falar nos gastos espantosos do governador
cabralzinho com o Maracanã. E Rebelo como ministro. As denúncias COMEÇAM
com o custo de 1 bilhão e 200 milhões, fora todo o resto. É
imprescindível que esse “maracanaço” de cabralzinho e os parceiros, seja
investigado.