Segunda, 23 de setembro de 2013
Integrantes de 'movimento' criado pelo governador para dar
publicidade à apuração sobre cartel no setor metroferroviário reclamam
de 'trabalho pouco efetivo' e até rebatizam grupo: 'Aquele nome foi
ideia de marqueteiro do Palácio', diz Weber Abramo
Pedro Venceslau - O Estado de S.Paulo
Criada no mês passado para ser uma resposta do
governador Geraldo Alckmin (PSDB) às suspeitas de cartel e fraudes em
licitações no sistema de trens e metrô de São Paulo, o Movimento
Transparência já enfrenta críticas de seus próprios integrantes. O
principal objetivo da iniciativa, conforme anunciou o tucano no dia 9 de
agosto, é acompanhar as ações do governo e dar transparência às
investigações decorrentes do chamado caso Siemens. Até agora, porém,
isso não ocorreu, segundo membros do grupo.
Formado por 12 entidades da sociedade civil e coordenado pela Corregedoria-Geral da Administração (CGA) - órgão de controle e correição do Estado -, o Movimento Transparência foi criado pouco mais de um mês após a divulgação da investigação. Em 4 de julho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu publicidade à operação de busca e apreensão realizada naquele dia em parceria com a Polícia Federal com vistas à apuração de um suposto cartel no sistema metroferroviário de São Paulo.
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