Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 8 de junho de 2014

PP: o partido que virou para-raios de escândalos

Domingo, 8 de junho de 2014 
Criado para se alinhar à direita, Partido Progressista tem histórico recente como satélite do PT e coleciona escândalos que vão do mensalão à Lava-Jato
Marcella Mattos, de Brasília
Revista Veja
Paulo Octávio
FICHA – O empresário e ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio, mais um político do PP no noticiário policial   (Sérgio Lima/Folha Imagem)

Na noite da última segunda-feira, uma cena mais uma vez arrastou um personagem do universo político para o noticiário policial: Paulo Octávio, ex-vice-governador do Distrito Federal e um dos mais notórios empresários do ramo imobiliário de Brasília, foi preso. Paulo Octávio, ou PO, como é conhecido, é investigado por integrar uma organização criminosa que corrompia servidores públicos em troca da liberação de alvarás de construções em áreas irregulares. Réu no chamado mensalão do DEM, ele filiou-se recentemente ao Partido Progressista, o PP, legenda que tem sido presença contínua no histórico de escândalos de corrupção no Brasil.

Nos últimos anos, dezenas de políticos e apadrinhados do PP foram flagrados envolvidos em encrencas – a maioria delas, grave. A mais recente resultou na Operação Lava-Jato da Polícia Federal, que apura um megaesquema de lavagem de 10 bilhões de reais. Um dos personagens centrais do caso é o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, executivo que chegou à diretoria da maior estatal brasileira por indicação do partido. E a ligação da sigla com o escândalo não para aí. As investigações da Polícia Federal revelaram que Costa e o doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema, mantinham uma estreita relação com diversos políticos e partidos. A lista:  os deputados federais Nelson Meurer (PR), João Pizzolatti (SC), Aline Corrêa (SP) – filha do ex-presidente da legenda Pedro Corrêa, preso no mensalão –, além de Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades. O deputado Luiz Argôlo (BA), também investigado na operação, trocou recentemente o PP pelo Solidariedade.

Leia a íntegra em:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pp-o-partido-que-virou-para-raios-de-escandalos