Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Novo nome pro Mané Garrincha e áreas verdes do Lago: problemas no horizonte de Ibaneis

Quinta, 6 de fevereiro de 2020
Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna


Novos gestores do Mané Garrincha querem trocar o nome do estádio e faturar com o marketing. Foto de Gabriel Jabur, da Agência Brasília.

Temas que foram um calo para gestões passadas, um novo nome para o Mané Garrincha e recuos de cercas no Lago Sul e Norte vão dar dor de cabeça a Ibaneis Rocha, em 2020.

Por Chico Sant’Anna
O mundo dá voltas – apesar dos terraplanistas dizerem o contrário – e a história se repete. Principalmente a história política. E o governo Ibaneis está prestes a se confrontar com duas polêmicas já vividas por seus antecessores que só renderam desgastes aos titulares do Buriti. Irá ele aprender com os erros dos antecessores? Na volta dos ponteiros, Ibaneis Rocha (MDB) vai se confrontar com nova polêmica de desocupação de áreas verdes do Lago Sul e Norte e também com a mudança de nome do estádio Mané Garrincha. Da primeira ele não tem muita escapatória, mas se for inteligente não entrará em campo na segunda.

Mané Garrincha

Alguns acham que é coisa de botafoguense, mas é muito mais amplo. Mexe com o brio dos brasilienses. No governo Agnelo Queiroz (PT), o GDF fez de tudo para retirar o nome Mané Garrincha e comercializar a denominação do estádio. Na ocasião, a imprensa comentou a existência de um contrato milionário com uma marca de refrigerante e, ao contrário do que muitos pensavam, as cadeiras vermelhas do Mané não eram para homenagear o petismo, mas sim uma exigência para que se vingasse a Arena Coca-Cola.