Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Ministério do Trabalho investiga quarteirização de médicos por OSs em Nova Iguaçu. Profissionais não são enquadrados nas regras da CLT, que dariam direito, por exemplo, a férias e 13º salário.

Quinta, 6 de fevereiro de 2020
Do Ataque aos Cofres Públicos
A quarteirização da força de trabalho, inclusive dos postos que atuam diretamente na principal atividade das unidades (atividade-fim), é uma marca das organizações sociais contratadas para gerir serviços públicos.
Assim, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem vinculados a empresas contratadas por OSs são cada vez mais comuns nos hospitais, unidades de pronto atendimento e ambulatórios públicos. Esses profissionais recebem salários mais baixos e não contam com todas as garantias trabalhistas. Muitos são direcionados a atuar como pessoas jurídicas para empresas contratadas por OSs, que por sua vez são contratadas pelo poder público.
Essa realidade tem precarizado os serviços médicos no âmbito do SUS e constituem um risco cada vez mais perigoso aos pacientes por razões óbvias. Quanto mais barata e explorada é a força de trabalho, menor a qualidade das atividades prestadas.
O Blog do Berta, do jornalista Rubem Berta, fez uma matéria bastante ilustrativa de como tem se expandido esse método de barateamento dos serviços para obtenção de maiores taxas de lucro pelas empresas que orbitam nessa nova realidade do SUS.