Quarta, 8 de abril de 2020
Por
Helio Fernandes*
Há mais de 80 anos domina país. O presidente da empresa era sempre uma potência. As festas maravilhosas, realizadas no palácio da São Clemente, (antes da autorização para construírem edifícios na Rua Aristocrática mostravam quem era quem no país.
Só quem combatia a poderosa empresa, era o famoso Monteiro Lobato. Glorificado como autor de histórias infantis, combatia a Light e outras exploradoras do Brasil.
Escreveu várias vezes: "Quando acordo, acendo a luz e já estou pagando royalties a essa empresa. Ligo o gás para fazer café e já estou pagando a uma outra multinacional, essa francesa.
Era tão combatido que ao entrar na luta pela existência de petróleo no Brasil, foi tão hostilizado que não deu mais pra ficar vivendo em seu país.
PS- Foi morar na Suíça, naturalmente exilado, mantendo contato com o Brasil através de um artigo semanal que publicava.
RODRIGO MAIA: "NÃO COLOCO EM VOTAÇÃO O IMPEACHMENT DE BOLSONARO"
Mesmo sendo presidente da Câmara não tem poderes para decidir sozinho. Precisa explicação ou justificação, saber se é constitucional.
Quando era presidente da Câmara, (na sua tortuosa carreira, chegando à presidente da república corrupto e usurpador) salvou o mandato de FHC. Como recompensa, Renan Calheiros foi nomeado ministro da Justiça.
Nessa época, Temer e Calheiros eram intimíssimos. Comprovadamente corruptos, continuaram a carreira.
Que República!
O que é ESSENCIAL para o Presidente, não é para governadores, prefeitos Estupidificadamente, autoritariamente, inconstitucionalmente, decidiu acima da Constituição. Casas lotéricas e "igrejas" que enriquecem "bispos" tipo Malafaia, (e outros não tão audaciosos) ganharam prioridades vergonhosas, que a justiça anulou.
Como ele disse que ia recorrer, o ministro Barroso, do STF tomou providências: anulou novamente a decisão de Bolsonaro. O que parece redundância é mudança de instância. Pode recorrer, mas para o STF.
Merecem aplausos, governadores e prefeitos de todo o país, definindo o que é realmente ESSENCIAL e pode funcionar: feiras livres. Invenção típica do Brasil serve a multidões. Perto de casa, muito mais barato, e quem realmente precisa. Rico não vai à feira.
MANDETTA: MINISTRO MÉDICO E NÃO POLÍTICO
Em mais de 2 horas de reunião ao mesmo tempo unânime e controversa, consolidou a posição médica, mas não conseguiu 1 por cento de prestígio político.
O vírus deixará de circular não sobrará um cargo para se candidatar. Se apoiar um vereador, pode não elegê-lo. Sua situação é estranha, anômala, inédita, ortodoxa.
Ganhou os votos dos ministros fardados do Planalto. (Se fosse no Alvorada, poderia ser diferente). Tem dois terços de apoio dos ministros civis. É garantido pela cúpula do Congresso.
O presidente da Câmara não perdeu a oportunidade de registrar a fragilidade do presidente da República. Apenas duas frases, incisivas, elucidativas, definitivas.
1- "O presidente será responsabilizado se desobedecer a instruções da OMS".
2- "O Congresso pode não apoiar medidas do presidente, contra o isolamento social”.
Mandetta deu entrevista coletiva, logo que acabou a reunião. Tão fajuta e auto elogiativa, que ele mesmo encerrou. (O presidente não falou, apareceu, riu muito, como é habitual).
PS- Mandetta encerrou, com uma frase arrogante, desnecessária, redundante: "Vamos continuar. O governo se reorganizará para cumprir as novas diretrizes, de acordo com a OMS"
O CORONAVÍRUS PARALISOU TODOS OS ESPORTES
Cientistas que estudam os esportes, concluíram: o prejuízo em 2020 deverá atingir 15 Bi de dólares. A Fórmula 1 ainda não começou, 7 provas foram canceladas.
O tênis só teve duas provas, porque começa em janeiro. Wimbledon, dentro de 3 meses, já cancelado. NBA, interrompido, talvez por toda a temporada.
Todos os grandes campeonatos da Europa, cancelados.
Um mundo sem esportes ao vivo, só vídeos.
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*Fonte: Blog Oficial do Jornal da Tribuna da Imprensa. Matéria pode ser republicada com citação do autor.
