Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A saúde do DF ainda na UTI

Quarta, 24 de agosto de 2001
Quando em campanha ao Palácio do Buriti, Agnelo Queroz prometeu que no primeiro dia de governo assumiria também o cargo de secretário da Saúde e que resolveria os problemas da área em 100 dias. Para ele não faltava dinheiro, mas tão somente eficiência gerencial.

Ganhou as eleições, não assumiu a Secretaria da Saúde e não resolveu os problemas da área que, por sinal, se intensificam. Mas uma coisa Agnelo tem razão, pelo menos em parte. É a questão da ineficiência da gerência da saúde pública no DF, coisa que continua em seu governo.

O Hospital de Base de Brasília (HBB) continua com sérios problemas. Até o aparelho de espirometria, que se destina a realizar exames para avaliar a resistência do pulmão de pacientes, não está funcionando. Foi comprado, mas está faltando peça. Coisa de ineficácia na área de compras da Secretaria de Saúde. E veja que a área de suprimento foi celebrada pelo governo atual como não sendo mais problema da Saúde.

Valeria muito se a Secretaria de Saúde do DF informasse quais os equipamentos recebidos recentemente e que continuam encostados por falta de peças ou componentes.

Quanto ainda ao HBB, dizem que tem registros no tais livros de intercorrências, onde são assinalados problemas com equipamentos, falta de medicamentos, carências de instrumental e outras mazelas, que é de fazer qualquer médico corar de vergonha e paciente morrer por ineficiência do hospital.

Que tal o Coren (Conselho Regional de Enfermagem do DF) e o CRMDF (Conselho Regional de Medicina-DF) darem uma olhada nos tais livros de intercorrências?

Competência legal os conselhos regionais têm.