Quinta, 11 de agosto de 2011
Em postagem das 7h52 desta quinta (11/8) relatamos a correria
que houve no Hospital Regional do Gama quando na última terça-feira
(9/8) compareceu uma equipe de reportagem da TV Globo. Correria para
“esconder” o caos que imperava no pronto-socorro daquele hospital, caos
que se refletia nas macas e pacientes jogados nos corredores. Os
corredores, naquela oportunidade, ficaram livres das macas e doentes.
Mas terça...foi terça, e lá estava a TV Globo. Ontem (10/8), quarta-feira, portanto um dia após o corre-corre e já sem a presença da imprensa, as coisas voltaram ao normal, se é que podemos dizer que o caos é normal. Os corredores voltaram a ser entupidos por macas e pacientes.
Por volta de uma hora da madrugada desta quinta (11/8) se ouviu barulho com a derrubada de cadeiras e o bater de macas. Uma paciente precisou ser levada às pressas para atendimento do médico. Como os corredores estavam entupidos e o socorro tinha que ser feito, não deu para o “licença”, “chega um pouquinho prá lá”, “puxa a cadeira mais para o lado” e essas coisas.
Esse é o quadro crítico na emergência do Hospital Regional do Gama e, também, o que ocorre nos demais hospitais públicos do DF.
Enquanto isso, mais de um bilhão de reais está sendo gasto para a realização de um evento que vai durar apenas um mês. A Copa do Mundo de 2014.
Em que maravilha seria transformada a saúde pública no DF se esse um bilhão de reais fosse aplicado na área da saúde?
Mas isso é um questão de prioridade dos governantes. Então...