Segunda, 15 de outubro de 2012
Hospitais terão
recipientes para descarte de medicamentos
Se depender a vontade da
deputada Luzia de Paula (PEN) os hospitais e demais unidades de saúde, públicas
ou privadas localizadas no Distrito Federal, serão obrigados a disponibilizar,
em suas dependências, recipientes para que a população realize o descarte de
medicamentos inservíveis. Isso é o que trata o Projeto de Lei nº 1.183/20012
apresentado pela parlamentar na Câmara Legislativa, o qual diz ainda que tais
recipientes deverão ser colocados em locais de fácil acesso, com visualização
privilegiada e sinalizados por meio de placas ou cartazes indicativos.
Como medida de
proteção ao meio ambiente e à saúde pública, a proposta prevê que o GDF deverá
promover campanhas de cunho educativo, ressaltando a necessidade do descarte
correto dos medicamentos, devendo também veicular informações, nos sítios da
Secretaria de Meio Ambiente e da Secretaria de Saúde, sobre os modelos de placas
e cartazes a serem afixados nos hospitais e nas outras unidades de saúde, os
modelos de recipientes destinados ao armazenamento do material descartado e a
necessidade dessa medida como minimizadora de poluição ao meio ambiente e de
proteção à saúde.
Fonte: Gabinete da deputada Luzia de Paula
Em Brasília não
existe dados acerca do descarte de medicamentos inservíveis, diferente de São
Paulo onde estima-se que 20% dos medicamentos adquiridos são descartados de
forma inadequada no ambiente doméstico. Pesquisa feita pelas Faculdades Oswaldo
Cruz revela que de 1.009 pessoas entrevistadas naquele Estado, 7% já haviam
recebido alguma orientação sobre descarte de medicamentos vencidos. Já 75,32%
descartam a medicação no lixo doméstico e 6,34% os jogam na pia ou no vaso
sanitário. E mais, 92,5% nunca perguntaram sobre a forma correta de fazê-lo.
Segundo a
deputada Luzia de Paula, o descarte incorreto de medicamentos pela população
gera altos riscos de contaminação ao meio ambiente e potencial lesividade à
saúde pública. Levando-se em consideração que a maioria dos pacientes faz
aquisição de remédios em número superior à necessidade do tratamento, o
descarte dos produtos excedentes ou com prazo de validade vencido acaba
ocorrendo de forma irregular.
“Grande
parcela da população não tem conhecimento dos riscos gerados a partir do
descarte irregular dos medicamentos e, mesmo que tenha, não dispõe de locais
apropriados para fazê-lo. Portanto, a realização de campanhas educativas e a
disponibilização em Hospitais e demais unidades de saúde de recipientes para
depositar remédios inservíveis é de grande importância” afirma a
parlamentar em defesa da sua proposta.
Fonte: Gabinete da deputada Luzia de
Paula