Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 8 de setembro de 2013

Confirmado: foram os rebeldes quem usaram armas químicas na Síria. Mesmo assim Obama…

Domingo, 8 de setembro de 2013
Francisco Xavier — Tribuna da Imprensa
Os depoimentos de testemunhas e vítimas no distrito de Guta, na periferia de Damasco, “indicam com toda a evidência que o gás neuroparalítico sarin foi usado por militantes da oposição síria”, disse em entrevista à televisão suíça a membro da Comissão de Inquérito da ONU sobre possíveis violações dos direitos humanos na Síria, Carla Del Ponte.

“A comissão pericial não encontrou traços de uso de armas químicas pela parte do Exército governamental”, sublinha Del Ponte.

Ao mesmo tempo, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon declarou que os peritos da ONU sobre armas químicas que trabalham na Síria precisam mais tempo para tomar a decisão e fazer o relatório.


Em vão esperneia o leitão depois que o fazendeiro já tem ele amarrado e com a faca de ponta afiada. Os Estados Unidos realmente podem destruir qualquer exército da terra. Mas, e o custo-benefício?

Faz-me lembrar de um caseiro de uma fazenda daqui, no interior do Goiás, que também disse que não tinha medo de ser picado, mas só procurava roubar o mel de abelhas sem ferrão, do tipo jataí.

Será que ele conseguiria tirar o mel da “abelha tradicional, hoje africanizada? Claro que conseguiria! Mas, será que a quantidade de mel compensaria as ferroadas recebidas? Para ele, na sua comodidade, com certeza, não. Era preferível pilhar as colmeias indefesas…

O mesmo pensamento vale para as relações entre as nações: Os Estados Unidos, assim como aquele caseiro, só tripudiam em cima de nações “sem o ferrão” das armas nucleares, como o Brasil.