Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Médicos podem parar por falta de reajuste

Terça, 3 de setembro de 2013
Patrícia Fernandes
patricia.fernandes@jornaldebrasilia.com.br

“Nada é tão ruim que não possa piorar”. A conhecida máxima da Lei de Murphy pode traduzir a realidade da saúde pública no DF. Com o nível dos serviços prestados longe do considerado bom, a tendência é de que o cenário se agrave. Isso porque  aproximadamente 800 médicos residentes  podem cruzar os braços na próxima segunda-feira. A decisão é fruto da cobrança pelo reajuste de 24,8% da bolsa paga aos profissionais. 

Segundo a Associação Brasiliense de Médicos Residentes do DF (Abramer),  os residentes são responsáveis por cerca de 70% dos atendimentos nos maiores hospitais do DF. Os brasilienses são  os únicos que não tiveram aumento em todo o País, diz a entidade.  

A medida, publicada no Diário Oficial da União de 28 de junho de 2013, previa que os 23.134 residentes que atuam em todo o País  passariam a receber R$ 2.976,  em vez de   R$ 2.338,   a partir de   julho. Mas a decisão comemorada pelos jovens profissionais não valeu para todos. No DF, somente os profissionais que recebem pela União foram beneficiados. Leia a íntegra