Quinta, 19 de setembro de 2013
Confirma-se o mote popular de que Justiça, no Brasil, é aplicada implacavelmente sobre os pobres. Os que integram as elites vão empurrando suas sentenças com a barriga, através de advogados remunerados a peso de ouro. A lição a tirar da sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal é de que há condenações e condenações. Umas para valer, como no caso da mãe que furtou uma lata de leite em pó num supermercado e foi mandada para atrás das grades. Outras, de que desviar milhões, comprar votos parlamentares e sustentar estruturas corrompidas dá prestígio, mas não dá cadeia. No máximo, notícia para os jornais. (Carlos Chagas, em artigo desta quinta, sobre o STF e o Mensalão)