Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Segurança pública, política criminal e garantia do direito à vida

Quinta, 7 de agosto de 2014
Apesar dos avanços das últimas décadas, ainda há muito a fazer no setor, como a desmilitarização das polícias, a ampliação do esclarecimento dos crimes contra a vida, mudanças substanciais na lei de drogas, entre outras medidas prioritárias
Pesquisas recentes dão conta de que a questão da segurança pública é apontada como a principal preocupação para um em cada quatro brasileiros. A percepção social é de que a criminalidade aumenta e as instituições responsáveis pela garantia da segurança pública não estão em condições de enfrentar o desafio – colocando em questão governos, as polícias e o poder judiciário.
A dimensão subjetiva nem sempre corresponde ao que de fato acontece no âmbito das relações sociais. Não é o caso, no entanto, da questão da violência e da criminalidade no Brasil. Dados recentes apontam que, no ano de 2012, mais de 56.000 pessoas foram mortas de forma intencional, aumentando as já elevadas taxas de homicídio que atingem, sobretudo, os mais jovens e negros.