Sábado, 15 de abril de 2017
Dinheiro não registrado como doação oficial
foi solicitado pelo irmão, senador Jorge Viana, e autorizado pelo
ex-ministro Antônio Palocci que centralizava a arrecadação de recursos
para o PT. Segundo o empresário, o codinome do governador era “menino da
floresta” na planilha secreta da empreiteira
Do Congresso em Foco
Agência Brasil
O governador do Acre será investigado pelo STF por suspeita de caixa dois em sua campanha
Em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, o presidente da
Construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, declarou em sua delação
premiada que doou R$ 2 milhões para a campanha eleitoral de 2010 do
governador do Acre, Tião Vianna (PT). Deste total, R$ 1,5 milhão foram
repassados por caixa dois pela empreiteira e R$ 500 mil registrados
oficialmente. Segundo o empresário que está preso na Polícia Federal em
Curitiba, o pedido do dinheiro foi feito pelo irmão do governador,
senador Jorge Vianna (PT-AC).