Quarta, 13 de março de 2019Por Helio Fernandes
O crime, conjunto de organizações criminosas, vingança e tentativa de impedir que a vereadora consumasse as denúncias. Eliminada a vereadora, só não viu quem não quis, que os assassinos pertenciam à parte podre da Polícia Militar e de alguns órgãos também protegidos por "autoridades", cúmplices ou no mínimo complacentes ou participantes mas não identificadas, o silêncio servia a todos.
E ainda mais visivelmente comprometidas com o assassinato, os poderosos, inatingíveis e cada vez mais impunes milicianos. Bastava prender 3 ou 4 dos chefões, fariam acordo, contariam tudo. Mas os que deviam investigar e decidir, se refugiaram em duas afirmações, que representavam proteção para eles mesmos.
1- Precisavam de base legal, para que tudo não fosse anulado na Justiça.
2- A investigação teria que ser feita de forma sigilosa, para proteção dos fatos.
Agora, hoje, na véspera de uma grande manifestação marcada para amanhã, explodiram a própria imparcialidade, se movimentam freneticamente.
Prenderam policiais da reserva, expediram 32 mandados de busca e apreensão.
Será o grande assunto a partir de agora, mas nenhuma solução esperada pela comunidade. Tudo combinado, como vem acontecendo desde 14 de março de 2018.
Fonte: Tribuna da Imprensa Sindical