Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 29 de junho de 2016

BRT toma lugar do VLT do Aeroporto. Balão será reformado de novo

Quarta, 29 de junho de 2016
Do Blog "Brasília, por Chico Sant'Anna"
BRT versus VLT 
Balão do Aeroporto terá que ser novamente reformado .para receber as linhas de ônibus. Obra custará R$ 125 milhões.

Por Chico Sant’Anna
Falta de planejamento em mobilidade urbana parece ser uma marca registrada dos governantes que passaram pelo Buriti nos últimos tempos. Por sinal, o defeito parece ser nacional, como já detectou o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, em 2015. Depois de trocarem a linha 2 do metrô (Gama-Plano Piloto) por uma linha de BRT que está longe de atender às necessidades dos moradores, o GDF decide dar adeus em definitivo a linha do VLT que ligaria o Aeroporto ao Plano Piloto, tendo continuidade pelas Avenidas W.3 Sul e Norte. A ligação Aeroporto-Plano Piloto agora dar-se-á por ônibus do tipo BRT. A medida implica em um anova reforma do túnel que passa pelo Balão do Aeroporto, que foi detonado no governo passado para as obras da Copa do Mundo.

Sobre falta de planejamento em mobilidade, leia também:
VLT Trajeto original
Pelo projeto original, uma linha do VLT, sairia do Aeroporto e iria até a Estação Asa Sul do Metrô, no Setor Policial Sul. Nas etapas seguintes, ele se interligaria às Avenidas W.3 Sul e Norte, com integração com a Linha do Eixo Monumental.

Pelo projeto original (marcado em verde, no mapa ao lado), uma linha do VLT, que são os modernos bondes elétricos (tramway), sairia do Aeroporto e iria até a Estação Asa Sul do Metrô, no Setor Policial Sul. Um trajeto de 6,4 quilômetros de extensão, segundo os dados oficiais. Lá haveria conexões com linhas de ônibus e do próprio metrô. Esta etapa, segundo o Instituto Ethos, estava orçada em R$ 276,9 milhões, sendo R$ 263 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal e R$ 13,9 milhões pelo governo do Distrito Federal. As despesas incluíam as reformas de adaptação do Balão do Aeroporto. Toda a obra deveria ter sido feita para a Copa do Mundo.

Leia a íntegra

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Mais algumas informações sobre a Operação Fim da Linha: Prodep (do MPDF) investiga fraude em licitação de transporte público; tomara que seja realmente um fim da linha

Sexta, 29 de janeiro de 2016
Do MPDF
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) coordenou, na quarta-feira, dia 27, uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, no Paraná e em Goiás. O objetivo foi coletar documentos sobre irregularidades na Concorrência nº 01/2011 da Secretaria de Transportes do Distrito Federal, cujo objeto era a renovação do transporte público coletivo da capital. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) investiga, desde 2013, fatos relacionados à licitação e acompanha diversas ações individuais e coletivas relativas às irregularidades ocorridas durante o processo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

TJDFT suspende licitação do transporte público no DF

Terça, 26 de janeiro de 2016
Do Jornal de Brasília
O magistrado estipulou um prazo de 180 dias para a realização de uma nova licitação
Milena Lopes 
 
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal invalidou a licitação para o transporte público do DF. Agora, o Governo do DF tem 180 dias para fazer um novo certame, diante das diversas irregularidades constatadas na ação popular. Ainda cabe recurso da decisão.

Juiz anula licitação e dá 180 dias para DF definir novo sistema de transporte

Terça, 26 de janeiro de 2016
Concorrência pública nº 01 de 2011 da Secretaria de Transporte do DF
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Do G1 DF
Consultor atuou 'ilicitamente' e empresas tinham sócios em comum, diz juiz. GDF e companhias de ônibus não comentaram decisão; cabe recurso.

Leia a íntegra em:
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/01/juiz-anula-licitacao-e-da-180-dias-para-df-definir-novo-sistema-de-transporte.html

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Oxi! Quem não sabia dessa história da grama e da grana? MPDF denuncia gestores públicos da Novacap por superfaturamento na aquisição dos gramados do Estádio Mané Garrincha

Quinta, 17 de dezembro de 2015
Do MPDF
Forma de plantio, espécie de grama e ausência de quadro de pessoal próprio para a manutenção do gramado repercutem até hoje
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou, nesta terça-feira, 15 de dezembro, ação penal pública contra os ex-gestores da Novacap Nilson Martorelli, ex-presidente, Maruska Lima de Souza Holanda, ex-diretora de obras especiais e Luiz Rogério Pinto Gonçalves, ex-gerente de fiscalização, ainda ocupante de cargo na companhia. Eles são acusados de favorecer o grupo Greenleaf Projetos e Serviços S/A no contrato de implantação do gramado do Estádio Nacional. Segundo termos da ação, “os denunciados, de forma livre e consciente, admitiram, possibilitaram e deram causa a modificações e vantagens, inclusive prorrogações contratuais, em favor da empresa”. A pena está prevista no artigo 92 da Lei 8.666, de 1993: detenção de dois a quatro anos e multa.
A denúncia apresenta um histórico de alterações qualitativas (tipo de plantio e espécie de grama) e quantitativas (serviços de implantação), realizadas após a contratação da empresa, que culminaram na quebra da isonomia da licitação e elevaram o custo do contrato de R$ 5,9 milhões para R$ 6,6 milhões. Tabela, anexada à ação, permite verificar que o preço final da grama plantada foi acrescido em 663,95%, passando de R$ 12,44 o metro quadrado para R$ 82,60. Sem contar que as mudanças ocorreram em desacordo com as orientações da Fifa.
Também integra a peça processual, um estudo comparativo desenvolvido por auditores do Tribunal de Contas do DF (TCDF) que aponta a disparidade entre os valores cobrados pela empresa Greenleaf para a construção do estádio de Brasília em relação a outras arenas utilizadas na Copa do Mundo. O documento demonstra que os preços praticados na arena da Amazônia (Amazonas) e no Maracanã (Rio de Janeiro) correspondem, respectivamente, a 58% e 69% do preço praticado na Capital Federal.
Questiona-se, ainda, o valor dos equipamentos de luzes adquiridos para manutenção do gramado, uma vez que o custo das máquinas de iluminação do Estádio Nacional de Brasília correspondeu a 414% do valor relativo à Arena Pantanal. Sobre esse pagamento, o TCDF já concluiu a existência de superfaturamento no valor de R$ 833 mil.
Para os promotores que assinam a ação penal está claro que os acusados devem responder pelas ilegalidades constatadas durante a execução do contrato. “Notório, portanto, que os principais responsáveis pelas ilegalidades constatadas foram a diretora de Obras Especiais, a qual, a despeito de toda a conjuntura, participou decisivamente na celebração de todos os aditamentos contratuais, e o presidente da Novacap, que, além de firmar os aditivos contratuais, os homologou, em reunião da Diretoria colegiada, sem quaisquer questionamentos”, registram. Quanto ao terceiro denunciado, ele contribuiu para o delito ao anuir, sem qualquer questionamento, à proposta apresentada pela empresa, que resultou na majoração do contrato.
Já foi constatado que a arena de Brasília foi a mais cara da Copa do Mundo 2014 e está entre as três mais onerosas do mundo. O MPDFT estima que os cofres públicos perderam R$ 1,6 milhão. No entanto, o valor total nem sequer pode ser aferido, pois não se limitou ao contrato, estendendo-se até os dias atuais.
Essa denúncia é resultado da atuação da força-tarefa do MPDFT, criada em 2015 para apurar as responsabilidades de gestores públicos pela prática de atos que levaram ao descontrole nas contas do Distrito Federal. Verifique as outras ações ajuizadas pelo grupo clicando aqui.
Clique aqui para acessar a íntegra da denúncia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

MPDFT propõe ação de improbidade contra ex-secretários de Saúde do DF no governo Agnelo Queiroz

Quinta, 10 de setembro de 2015
 Veja quem são os alvos da ação de improbidade:


Rafael de Aguiar Barbosa, ex-secretário de Saúde
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Elias Fernando Miziara, ex-secretários adjunto de Saúde;  Lucas Cardoso Veras Neto, subsecretário de Planejamento, Regulação e Controle da Secretaria de Saúde; João Marcelo Barreto Silva, diretor de Regulação da Secretaria; Maria de Lourdes Castelo Branco, diretora de Regulação da Secretaria; Paola Almeida dos Santos Sobral, chefe do Núcleo de Internação em UTI; e Rubens Antônio Bento Ribeiro, gerente de Assistência Intensiva
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Do MPDF

Gestores são acusados de causarem prejuízos ao erário de, pelo menos, R$ 13 milhões na administração de leitos de UTI
 A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), em conjunto com a Procuradoria da República no DF (PR-DF), ajuizou ação de improbidade administrativa contra sete ex-gestores públicos da área de saúde. Eles são acusados de desrespeitar os princípios da administração pública como eficiência, impessoalidade, equidade e transparência na gestão dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no período entre 2011 e 2014. A ação foi ajuizada no último dia 2/9.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Hoje no DF: Força-tarefa do Ministério Público entra com ação de improbidade administrativa contra Agnelo Queiroz, Tadeu Felippelli, Wilmar Lacerda e mais dois; eles prejudicaram diversas categorias de servidores

Quarta, 6 de maio de 2015
Agnelo e Filippelli. Foto da internet
Resultado de imagem para foto Agnelo e Filippelli e Wilmar lacerda

Wilmar Lacerda. Foto da internet
Resultado de imagem para foto Agnelo e Filippelli e Wilmar lacerda
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Agnelo Queiroz e outros gestores são acusados de inobservância da legislação orçamentária e financeira na concessão de aumento a servidores
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou ação civil pública nesta quarta-feira, dia 6, por ato de improbidade administrativa e reparação de danos morais coletivos contra o ex-governador Agnelo Queiroz, o ex-vice-governador Tadeu Filipelli, o ex-secretário de Estado Wilmar Lacerda e os ordenadores de despesa Washington Luis Sousa Sales e Luiz Alberto Cândido da Silva.
Os antigos gestores seriam responsáveis por proposições legislativas com afirmações falsas sobre a disponibilidade orçamentária e financeira do Distrito Federal para a concessão de aumentos e melhorias salariais a diversas categorias do serviço público. Eles teriam descumprido normas constitucionais e legais que impõe pronunciamentos prévios de secretarias do GDF e da Procuradoria-Geral do DF (PGDF) e a apresentação de premissas e metodologia de cálculo do impacto orçamentário-financeiro.
A ausência dessas manifestações prévias impuseram aos orçamentos dos anos de 2013 a 2015 o ônus de arcar com pagamentos sem autorização nas respectivas Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Também não havia prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e acréscimos decorrentes.
De acordo com a Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) e os promotores de Justiça que compõem a força-tarefa do MPDFT, a inobservância das providências necessárias para a apresentação de projetos de lei causou prejuízo para as categorias abrangidas porque criou legítima e razoável expectativa de que suas remunerações seriam reajustadas. "O planejamento familiar e financeiro dos servidores públicos restou abalado em virtude da incerteza gerada pela possibilidade ou não da implementação dos aumentos em questão, tanto em razão da ausência de previsão orçamentária, quanto em virtude da indicação de inconstitucionalidade dos diplomas legais maculados pelos atos irregulares dos ora requeridos".
Na ação, o MPDFT pede a condenação dos envolvidos ao ressarcimento dos danos morais causados aos servidores públicos e à sociedade do Distrito Federal em valor não inferior a R$ 500 mil reais para cada um dos requeridos. O valor deve ser destinado ao Fundo Distrital dos Direitos Difusos e Coletivos do Distrito Federal. Também pede a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos pelo prazo de três a cinco anos, a perda da função pública, a proibição de contratar com o poder público e o pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração do cargo que ocupavam.
Força-tarefa
O MPDFT criou, em janeiro deste ano, um grupo de trabalho, formado em conjunto com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Tribunal de Contas do Distrito Federal, para investigar e definir os responsáveis pela prática de atos que levaram ao descontrole nas contas públicas do Distrito Federal e à interrupção de serviços essenciais à população. O objetivo da força-tarefa é apurar as responsabilidades civis e administrativas no desequilíbrio financeiro que ocasionou o atraso nos pagamentos de salários dos servidores e dos prestadores terceirizados, além da suspensão no fornecimento de bens e serviços indispensáveis.
Clique aqui para ler a íntegra da ação.
Processo: 2015.01.1.051064-2
Fonte: MPDFT

terça-feira, 28 de abril de 2015

Professora é dona de empresa que fornece painéis para o Detran

Terça, 28 de abril de 2015
Do Jornal de Brasília

O TCDF questionou a licitação, realizada no governo de Agnelo, por indícios de sobrepreço e deu prazo de 15 dias para que a empresa apresente esclarecimentos
 
Millena Lopes

A empresa Shempo Indústria e Comércio de Eletroeletrônicos e Serviços Ltda., fornecedora de painéis eletrônicos para o Detran-DF, tem uma professora da rede pública de ensino de Piracicaba (SP) como sócia majoritária. O Tribunal de Contas do Distrito Federal questionou a licitação, realizada no governo de Agnelo Queiroz, por indícios de sobrepreço e deu prazo de 15 dias para que a empresa apresente esclarecimentos a pontos questionados pelos auditores.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Recanto das Emas e Vargem da Benção: Mais quatro editais da Codhab de 2012 são suspensos

Sexta, 27 de março de 2015
Do MPDF
Justiça reitera entendimento sobre irregularidade nos editais do Programa Morar Bem e concede liminar para evitar prejuízos futuros

A Justiça atendeu o pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e suspendeu os editais 6, 7, 8 e 9/2012 da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) referentes ao “Programa Morar Bem” na Vargem da Benção, Recanto das Emas. A antecipação de tutela, concedida em fevereiro pela Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário, acolheu a argumentação da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) para impedir que terrenos públicos do DF sejam entregues a construtoras sem a observância das normas legais.

quinta-feira, 26 de março de 2015

TCDF: Auditoria revela falhas de engenharia em obras feitas pelo DER e pela Novacap

Quinta, 26 de março de 2015
O corpo técnico do TCDF encontrou erros em projetos básicos de engenharia e nos cálculos de transporte de materiais em obras rodoviárias, que geram prejuízos aos cofres públicos do DF e inviabilizam a fiscalização dos serviços contratados
A auditoria realizada por técnicos do Tribunal de Contas do Distrito Federal encontrou indícios de diversas irregularidades nas obras rodoviárias realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Entre elas, supostas falhas em projetos técnicos; medições inadequadas; e transporte de materiais por longas distâncias, causando possível superfaturamento. A Auditoria avaliou, entre janeiro de 2011 e abril de 2014, o planejamento dos projetos, a execução das obras e as medições relacionadas ao transporte de materiais. O valor fiscalizado foi de R$ 2,5 bilhões.

TJDFT julga inconstitucional lei de Agnelo que transferia recursos para Tesouro do DF

Quinta, 26 de março de 2015
O Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios acolheu pedido do MPDFT para declaração de inconstitucionalidade de alguns dispositivos da Emenda à Lei Orgânica do DF nº 80, de 2014. O julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 2014.00.2.023917-7) ocorreu nessa terça-feira, dia 24, no Conselho Especial do TJDFT.

Um dos dispositivos julgado inconstitucional determinava que, ao final de cada exercício financeiro, verbas reunidas em fundos distritais de qualquer natureza deveriam ser transferidas ao Tesouro do Distrito Federal. O MPDFT argumentou que essas transferências prejudicariam o planejamento e a execução das ações previstas para esses mesmos fundos. Além disso, ao legislar sobre esse tema, o Distrito Federal invadiu competência privativa da União.

Outro artigo da Emenda nº 80 que foi questionado alterava a forma de cálculo do limite mínimo de cargos em comissão ocupados por servidores concursados, que deve ser de 50% sobre o total de cargos de cada Secretaria, Administração Regional ou órgão público. O dispositivo questionado pelo MPDFT era a reedição de norma que já havia sido declarada inconstitucional pela Justiça e determinava que o cálculo deveria ser feito em relação ao total de cargos em comissão da Administração Pública do Distrito Federal.

Para o Ministério Público, a possibilidade de que alguns órgãos públicos distritais fossem compostos quase que integralmente por pessoas estranhas aos quadros do funcionalismo público consistia em violação dos princípios da moralidade e da razoabilidade, obrigatórios para a Administração Pública.Também foi anulado o parágrafo 2º do artigo 41, que estabelecia que “o tempo de contribuição prestado sob o regime de aposentadoria especial é computado da mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou pelo critério da proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma da lei”.

Conforme sustentado pelo MPDFT, apenas o Governador teria legitimidade para propôr norma que tratasse de regime jurídico e de aposentadoria de servidor público. No caso questionado, a iniciativa tinha sido de deputados distritais.

terça-feira, 24 de março de 2015

MPDFT propõe ação de improbidade por superfaturamento na reforma do Centro de Convenções em 2013

Terça, 24 de março de 2015
São réus: Elmar Luiz Koenigka, Ailton Moraes de Carvalho, Maruska Lima de Sousa Holanda, Antônio Norival Marques Cardoso e a Construtura OAS. 

Deu-se à causa o valor de R$20 milhões.
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A 4ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) propôs, nessa quinta-feira, dia 19, ação de improbidade administrativa para condenar os agentes públicos que foram responsáveis pela celebração dos contratos nº 554/01 e 502/05, que possibilitaram a reforma do Centro de Convenções, com prejuízos aos cofres públicos na ordem de R$ 22 milhões no ano de 2013. A ação tramita na 5ª Vara de Fazenda Pública do DF. Clique aqui para verificar a íntegra do documento público.

Segundo consta na ação, as informações fornecidas ao MPDFT pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) atestaram a existência de superfaturamento na reforma do Centro de Convenções, destacando-se com maior sobrepreço o quadro elétrico (quase 200%), as luminárias (181%) e as bacias sanitárias (mais de 200%).

Os documentos do TCDF que embasam a ação de improbidade do MPDFT relatam, ainda, que “a relação entre os valores recebidos pela empresa e os efetivamente gastos no empreendimento demonstram que houve um superfaturamento na execução da obra, decorrente do sobrepreço apresentado na estimativa de preços da contratação e na proposta da empresa”.

Para os promotores de Justiça, “não há dúvidas de que, em diversas e fundamentadas análises realizadas pelos capacitados funcionários do corpo técnico do Tribunal de Contas, chegou-se a conclusão de que houve um jogo de planilhas, retratadas pelo cálculo de lucro extraordinário obtido pela empresa contratada”.

Processo: 2015.01.1.030269-8
Fonte: MPDF

segunda-feira, 9 de março de 2015

MPDFT ajuíza duas ações contra Marco Antônio Campanella, o ex-diretor-presidente do DFTRans no governo Agnelo Queiroz

Segunda, 9 de março de 2015
Do MPDF
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep), ajuizou ação de improbidade administrativa e ação penal, respectivamente nos dias 4 e 6 de março, contra o ex-diretor-presidente do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) Marco Antônio Tofetti Campanella. Ele responderá pela prática de crime de sonegação de documentos de que tinha guarda em razão do cargo ocupado.

Campanella é acusado de sonegar documentos requisitados pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que, em 2013, tentou realizar ação fiscalizatória das atividades do DFTrans referentes aos anos de 2011 a 2013. O órgão Legislativo expediu diversos ofícios para a autarquia a fim de checar a regularidade das contratações realizadas nesse período e outros processos administrativos de sindicâncias e de tomada de contas.

Dentre os documentos requisitados na ação fiscalizatória, destacam-se cópia de 38 processos administrativos relacionados às contratações realizadas pela autarquia, cópia de todos os processos de sindicâncias e de tomada de contas instaurados no âmbito do DFTrans e informações a respeito da utilização e controle do passe livre estudantil. Como evidência do propósito de sonegar os documentos buscados, até o dia 6 de dezembro de 2013, apenas a cópia de quatro dos 38 processos administrativos relacionados às contratações foram remetidas à CLDF.

De acordo com texto da denúncia, ao negar “transparência às contratações, às sindicâncias e tomadas de contas e ao passe livre estudantil, o acusado converteu os documentos que instruíam esses processos em sigilosos, barrando a fiscalização conduzida pelo Poder Legislativo e mantendo incólumes possíveis práticas irregulares”.

Com a negativa da publicidade a atos oficiais, Campanella violou o princípio da publicidade, infringindo o disposto no art. 11, caput, e incs. II, IV e VI, da Lei 8.429/92, que caracteriza a improbidade administrativa. Tal conduta também é prevista no art. 314, do Código Penal, razão pela qual o Ministério Público ofereceu a denúncia.

Ação Penal:
2015.01.1.024695-3
Ação de Improbidade Administrativa: 2015.01.1.023465-8

sexta-feira, 6 de março de 2015

Promotoria de Justiça do DF vai investigar ato de improbidade da CEB e de Agnelo Queiroz

Sexta, 6 de março de 2015
Juliana Sebusiani
A Promotoria de Justiça do Distrito Federal e Territórios instaurou Inquérito Civil Público para apurar possível ato de improbidade administrativa e de lesão ao patrimônio público praticado pela CEB Distribuição S.A, pelos seus diretores e pelo ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

Foram indiciados os seguintes gestores da CEB: Eli Soares Jucá (Diretora Econômico- Financeira; Rubem Fonseca Filho (Diretor-Geral); Caubi Pereira de Santana (Diretor de Gestão);  Manoel Cliementino Barros Neto (Diretor de Operação); Antônio Soares da Costa (Diretor de Comercialização) e Mauro Martinelli Pereira (Diretor de Engenharia). Com exceção de Eli Soares Jucá, que atualmente exerce o cargo na companhia, os demais dirigentes desempenharam suas atividades na empresa até o dia 8 de janeiro de 2015.

O Inquérito está registrado no Sistema de Controle e Acompanhamento dos Feitos e Requerimentos – SISPROWEB do Ministério Público do Distrito Federal, sob o nº 08190.019218/15-46.

A CEB é uma sociedade anônima de capital fechado, responsável pela distribuição e construção de estações e redes de energia elétrica no Distrito Federal.

Ministério Público do DF instaura inquérito para apurar irregularidades nas obras do Estádio Nacional Mané Garrincha

Sexta, 6 de março de 2015
Da Redação Canal Aberto Brasil
O promotor de justiça do Distrito Federal, Rodrigo de Araújo Bezerra, instaurou Inquérito Civil Público para apurar possíveis irregularidades em termo aditivo de convênio firmado entre a Terracap, Novacap e Consórcio Brasília 2014 para a execução das obras do Estádio Nacional.

O convênio foi firmado para a realização obras e serviços de construção civil, de instalações, sistemas elétricos e hidrosanitários, de ar condicionado e de segurança; serviços de tecnologia, como o broad-casting, urbanização e de infraestrutura necessários à adequação às exigências da FIFA na reforma e ampliação do antigo estádio Mané Garrincha. O valor total inicial da contratação era de R$ 1.309.158.371,86

O Consórcio Brasília 2014 é formado pelas empresas Via Engenharia S/A e Construtora Andrade Gutierrez S/A. O Inquérito está registrado no Sistema de Controle e Acompanhamento dos Feitos e Requerimentos – SISPROWEB do Ministério Público do Distrito Federal, sob o nº 08190.019217/15-83.

Os indícios de irregularidades foram identificados no 11º Termo Aditivo ao Convênio nº 323/2009, que trata da suplementação de uma verba de R$ 54.977.191,78 para as obras do Estádio Nacional. Os termos aditivos anteriores também acrescentaram valores milionários aos recursos inicialmente acordados.

Comentários do CAB: O curioso é que o convênio inicialmente previa apenas uma reforma no estádio Mané Garrincha para adequação. No entanto, no início das obras, o GDF optou por derrubar o antigo estádio e refazê-lo no zero, por entender que seria mais “economicamente viável”. O resultado foi uma obra duas vezes mais cara do que o valor inicial da contratação.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Corpo técnico do TCDF encontra indícios de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal no Distrito Federal

Quarta, 4 de março de 2015

Auditoria especial em órgãos e entidades do GDF vai apurar cumprimento da LRF

Autorizada na sessão plenária desta terça-feira, dia 03 de março de 2015, a auditoria de regularidade a ser realizada pelo Tribunal de Contas do DF vai esmiuçar os registros contábeis de despesas orçamentárias realizadas em 2014. A fiscalização vai verificar a disponibilidade financeira existente ao final do exercício e examinar as obrigações de despesa contraídas pelo Governo do Distrito Federal com parcelas pendentes de pagamento para 2015.

domingo, 1 de março de 2015

Ação do Ministério Público não impede concessão de reajuste a servidores do DF

Domingo, 1º de março de 2015
Do MPDF
A Ação Direta de Inconstitucionalidade ingressada pelo MPDFT na última quinta-feira, dia 27, não impede o GDF de conceder aumento aos servidores do DF. A iniciativa da Instituição tem o objetivo de assegurar que os reajustes sejam concedidos com segurança jurídica, após estudo de viabilidade orçamentária e autorização específica da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O MPDFT esclarece que não é contra a concessão de aumentos aos servidores. Na sexta-feira, dia 28, emitiu recomendação ao Governo do Distrito Federal, na qual informa que não há qualquer impedimento para que reajustes sejam concedidos, desde que precedidos de estudos técnicos que considerem a disponibilidade financeira e a situação orçamentária atual.

A recomendação se estende à Câmara Legislativa que, segundo o Ministério Público, deverá observar com maior rigor a eficiência da gestão financeira do DF, antes de aprovar proposições que resultem na inviabilidade da prestação de serviços básicos e essenciais, por falta de dotação orçamentária.

As ações do MPDFT têm respaldo em diversas manifestações de cidadãos por meio da Ouvidoria e pessoalmente, nos balcões de atendimento das Promotorias de Justiça, que se avolumaram durante a crise administrativa e orçamentária do GDF nos últimos meses.

Em janeiro deste ano, foi criada uma força-tarefa em conjunto com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Tribunal de Contas do Distrito Federal, para investigar e definir os responsáveis pela prática de atos que levaram ao descontrole nas contas públicas do Distrito Federal e à interrupção de serviços essenciais à população.

O trabalho da força-tarefa já resultou no bloqueio de bens do ex-governador Agnelo Queiroz e do ex-administrador Anaximenes Santos, na interrupção da reforma do autódromo e na concessão de liminar que suspendeu o uso de verba pública para a Fórmula Indy, entre outras medidas.

O MPDFT reforça que a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alterações na estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal só poderão ser feitas se houver prévia dotação orçamentária suficiente. Caso contrário, agrava-se o risco de prejudicar a prestação de serviços em áreas essenciais como a saúde, educação, segurança e transporte público.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Falta de pagamento: Sanoli ameaça suspender a partir desta sexta (20/2) entrega de refeição a hospitais e Upas do DF

Sexta, 20 de fevereiro de 2015
Se falta UTI, incubadora, equipamento, remédio, médico, agora vai faltar, mais uma vez, comida nos hospitais e Upas do Distrito Federal. A empresa Sanoli já avisou às unidades hospitalares que, por falta de pagamento, vai suspender a partir desta sexta a entrega de refeições. Só mulheres amamentando e acompanhantes com dietas especiais, terão refeições da Sanoli, e isso apenas até que o atual estoque de alimentos se esgote.

O secretário da Saúde, João Batista de Souza, vai ter que correr para que a suspensão não se concretize. É o caos deixado pelo governo Agnelo/Filippelli. Há dívidas do mês de novembro, dezembro e janeiro. A empresa alega que tem a receber do GDF R$30 milhões.

Juiz analisa bloqueio de bens de Agnelo, alvo em ação de improbidade

Sexta, 20 de fevereiro de 2015 
Justiça aprecia pedido do Ministério Público do DF de indisponibilidade do patrimônio do ex-governador e de outras quatro pessoas como forma de garantir a compensação de supostos prejuízos ocasionados no contrato para realização da Fórmula Indy


 
Almiro Marcos — Correio Braziliense
Está nas mãos do juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, pedido de bloqueio dos bens do ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e de mais cinco pessoas por conta de atos praticados em relação à etapa da Fórmula Indy que seria realizada em Brasília no mês que vem. A ação cautelar, ajuizada pela 6ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), requer a indisponibilidade imediata de valores, contas e bens no total de R$ 37,2 milhões. O processo teve andamento ontem à tarde. Há possibilidade de que o magistrado despache o caso ainda nesta sexta-feira.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Foto mostra 5 bebês em um mesmo berço no Hospital do Gama, no DF

Sexta, 13 de fevereiro de 2015
Equipamento era o único disponível no local; imagens são de quinta-feira. GDF diz que problema não reflete realidade e que vai apurar o caso

Do G1 DF
imagem feita por funcionário de hospital do DF mostra cinco bebês no mesmo berço (Foto: Reprodução)imagem feita por funcionário de hospital do DF
mostra cinco bebês no mesmo berço
(Foto: Reprodução)
Imagens feitas por funcionários do Hospital Regional do Gama, no Distrito Federal, mostram cinco bebês recém-nascidos dividindo o mesmo berço, o único disponível no local. Segundo a autora das fotos, que não quis se identificar, a cena aconteceu na madrugada desta quinta-feira (12).

Em nota, a Secretaria de Saúde lamentou o caso e disse que apura as circunstâncias em que os bebês foram colocados no mesmo berço. A pasta também disse que a prática "não reflete a realidade das maternidades do DF" e as imagens estão sendo usadas para "denegrir o serviço de saúde pública de Brasília".

Em outra foto, bebês que precisam de cuidados especiais aguardavam atendimento ainda no centro obstétrico, por falta de vagas no berçário. As imagens também mostram quatro mães em trabalho de parto, que aguardam a cesariana em um banco de madeira. Outra mulher aparece deitada em uma cadeira e dá à luz fora da sala apropriada.

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http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/02/foto-mostra-5-bebes-em-um-mesmo-berco-no-hospital-do-gama-no-df.html