Quarta, 9 de abril de 2014
Quem disse que Brasília tinha perdido sua alma, sua garra, sua capacidade de indignação?
Pipoca todo dia e a toda hora manifestações pelo DF inteiro e, claro, entorno da cidade. Hoje estourou a manifestação na estação do metrô em Ceilândia. Enquanto isso acontecia, os estudantes da Católica de Brasília, Campus de Taguatinga, reagiam às mudanças que a direção da universidade quer impor goela abaixo da rapaziada, sem discutir.
O Pistão Sul, trecho em frente à Católica, foi fechado nos dois sentidos. Só depois de algum spray de pimenta (informação do Correio) e negociação com a PMDF é que as pistas foram liberadas. E a manifestação passou para dentro do campus. As cinco fotos a seguir são da manifestação e foram enviadas ao Gama Livre por alunos da Católica.
Dê um clique sobre as imagens para ampliá-las.
Pipoca todo dia e a toda hora manifestações pelo DF inteiro e, claro, entorno da cidade. Hoje estourou a manifestação na estação do metrô em Ceilândia. Enquanto isso acontecia, os estudantes da Católica de Brasília, Campus de Taguatinga, reagiam às mudanças que a direção da universidade quer impor goela abaixo da rapaziada, sem discutir.
O Pistão Sul, trecho em frente à Católica, foi fechado nos dois sentidos. Só depois de algum spray de pimenta (informação do Correio) e negociação com a PMDF é que as pistas foram liberadas. E a manifestação passou para dentro do campus. As cinco fotos a seguir são da manifestação e foram enviadas ao Gama Livre por alunos da Católica.
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Trânsito bloqueado nas duas vias do Pistão Sul de Taguatinga.
Nas três imagens abaixo a manifestação dentro do Campus da Católica.
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Veja a seguir reportagem do Correio Braziliense.
Vias do Pistão Sul são liberadas pela polícia após três horas de protesto
Uma nova manifestação de estudantes deve ocorrer às 18:30
Publicação: 09/04/2014 13:11 Atualização: 09/04/2014 13:23
Do Correio Braziliense
Manifestação contou com cerca de 1500 alunos |
Os dois sentidos das vias do Pistão Sul, que ficaram fechados por estudantes da Universidade Católica de Brasília por mais de três horas, foram liberadas por volta das 12h30 desta quarta-feira (9/4). Após negociação com a Polícia Militar, os estudantes deixaram a pista e o trânsito voltou a fluir. O grupo protestava por mudanças no projeto de ensino da universidade.
Saiba mais...
Estudantes da UCB fecham Pistão Sul em protesto contra mudanças
Estudantes da UCB organizam protesto contra mudanças no projeto de ensino
De acordo com a polícia, cerca de 1,5 mil
alunos participam da manifestação. Mais cedo, a polícia chegou a usar
spray de pimenta contra estudantes e uma aluna foi atingida no olho.
Após o protesto, os alunos voltaram para o campus da universidade.
Segundo um dos organizadores do movimento, o estudante de direito Augusto Soares Honorário, os alunos vão discutir nesta tarde como será a nova manifestação marcada paras as 18h30 de hoje. Ele explica que os estudantes querem participar das decisões que colocam em jogos as mudanças na universidade. "As decisões não podem ser tomadas de maneira unilateral, diz".
De acordo com o o coordenador do comitê de assessores de comunicação da reitoria da UCB, Alexandre Kieling, a universidade está aberta para conversar e atender as questões dos estudantes. Na última quarta-feira (9/4), uma reunião com a participação de estudantes abriu um canal de negociação com os alunos. O professor explica que ficou decidido que os alunos elejam uma comissão de alunos para conversar com a universidade sobre as questões da reestruturação.
Entenda o caso Os alunos protestam contra uma reestruturação no modelo de graduação e mudanças no horário da universidade, na quantidade de aulas virtuais e presenciais, e na duração dos curso. Uma das medidas mais polêmicas é a obrigatoriedade de cursar a grade horária da faculdade completa. A decisão elimina a possibilidade de o aluno montar grades com três ou oito disciplinas a fim de economizar ou adiantar a conclusão do curso.
Segundo um dos organizadores do movimento, o estudante de direito Augusto Soares Honorário, os alunos vão discutir nesta tarde como será a nova manifestação marcada paras as 18h30 de hoje. Ele explica que os estudantes querem participar das decisões que colocam em jogos as mudanças na universidade. "As decisões não podem ser tomadas de maneira unilateral, diz".
De acordo com o o coordenador do comitê de assessores de comunicação da reitoria da UCB, Alexandre Kieling, a universidade está aberta para conversar e atender as questões dos estudantes. Na última quarta-feira (9/4), uma reunião com a participação de estudantes abriu um canal de negociação com os alunos. O professor explica que ficou decidido que os alunos elejam uma comissão de alunos para conversar com a universidade sobre as questões da reestruturação.
Entenda o caso Os alunos protestam contra uma reestruturação no modelo de graduação e mudanças no horário da universidade, na quantidade de aulas virtuais e presenciais, e na duração dos curso. Uma das medidas mais polêmicas é a obrigatoriedade de cursar a grade horária da faculdade completa. A decisão elimina a possibilidade de o aluno montar grades com três ou oito disciplinas a fim de economizar ou adiantar a conclusão do curso.