Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Sobram crianças em centros de saúde do GDF; e sujeira no mutirão das carretas

Quarta, 30 de abril de 2014
Fonte dos dois textos abaixo: SindMédico*
Os médicos dos Centros de Saúde 03 e 04 da Ceilândia receberam a visita dos diretores do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) na tarde de segunda-feira, 28 de abril. O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho; o vice, Carlos Fernando; o secretário-geral, Emmanuel Cardoso, e o diretor jurídico, Antonio José dos Santos, conversaram com os profissionais e divulgaram o novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
No Centro de Saúde 03 (CS03), faltam medicamentos básicos, como os usados para tratar febre e gripe e antialérgicos. Os médicos afirmam, porém, que é possível atender os pacientes, já que a carência desses remédios não dura muito tempo – embora sempre falte algum. O Centro de Saúde 04 (CS04) apresenta a mesma situação.
Além da falta de medicamentos, o CS04 sofre com a carência de profissionais. A pediatria da unidade recebe cerca de 80 crianças por dia, mas nem todas são atendidas, pois não há médicos suficientes. A estrutura física do centro de saúde também dificulta o trabalho. Como a unidade é pequena, existem problemas para acomodar todos os médicos nos consultórios. A chefia já pediu que o local fosse ampliado, mas ainda não recebeu resposta.
Nas duas unidades, os médicos tiraram dúvidas sobre a aposentadoria a partir do novo PCCS, e questionaram sobre a realização de concurso público. Conversando com os profissionais dos centros de saúde, Gutemberg Fialho afirmou que “o melhor salário para médicos no país é o nosso, isso é um atrativo para os novos profissionais. O sindicato continua em campanha para que o concurso seja realizado”.
*O texto acima foi publicado no site do Sindicato dos Médicos do DF nesta terça (30/4)
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Sujeira no mutirão*

Profissionais sem registro, ambiente cirúrgico inadequado e lixo no lugar errado: essa é a carreta da catarata.
A edição do Jornal Metro [veja na página 6 do jornal] Brasília desta sexta-feira, 25, mostra que a preocupação com o tipo de atendimento oferecido pelo mutirão da catara nas tais carretas não é desprovida de razão. Depois da morte de um dos pacientes atingido pela tenda que desabou sobre pacientes que aguardavam cirurgia de catarata, no último dia 10, em Ceilândia.
Relatório de vistoria realizado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM/DF), disponibilizado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), aponta irregularidades como deposição inadequada de resíduos hospitalares, inadequações sanitárias nas salas de cirurgia (as carrocerias dos caminhões) e até mesmo o trabalho de pessoas sem registro no CRM/DF.

*O texto acima foi publicado no site do Sindicato dos Médicos do DF da sexta-feira (25/4)