Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Nassif defende a compra da refinaria e diz que jornalistas que a criticam beiram a desonestidade intelectual

Segunda, 28 de abril de 2014

Luis Nassif
Jornal GGN

É curiosa a maneira como se desenvolve o jogo de slogans no mercado de notícias. Com uma exceção, a entrevista de José Sérgio Gabrielli ao Estadão sobre o caso Pasadena bate integralmente com o depoimento de Graça Foster no Senado – ele, ex-presidente, ela, atual presidente da Petrobras.

Até analistas sérios têm batido na falsa tecla de que Gabrielli afirmou que era um bom negócio; e Graça garantiu que era um mau negócio. Virou o bordão repetido em todas as matérias e análises. Ambos disseram a mesmíssima coisa:

1. Em 2006, a compra da refinaria de Pasadena era um bom negócio.

2. Deixou de sê-lo a partir da crise mundial de 2008.

A exceção: Graça e a presidente Dilma Rousseff querem imputar a responsabilidade total do erro à diretoria executiva; Gabrielli pretende compartilhar da responsabilidade.

A CRÍTICA TÉCNICA