Sábado, 24 de agosto de 2013
Por Bryan Gibel #CorrupçãonoMetrô
Há três anos, o
jornalista Bryan Gibel veio de Berkeley para investigar a corrupção no metrô de
São Paulo; foi ele quem publicou pela primeira vez a carta, que apareceu agora
na imprensa brasileira, e entrevistou o ex-executivo que revelou o escândalo.
Em um dia
frio e nublado em São Paulo, entrei em um escritório bagunçado, escondido nos
meandros da Assembléia Legislativa, e me vi diante do ex-executivo da Siemens
que há mais de um mês eu tentava localizar. Dois anos antes, esse homem de
identidade sigilosa havia entregue a deputados do PT documentos que descreviam
minuciosamente como dois dos maiores conglomerados europeus – a francesa Alstom
e a alemã Siemens – tinham distribuído propinas por mais de uma década para
conseguir contratos de construção e operação das linhas de metrô e do sistema
de trens da região metropolitana de São Paulo. Os documentos tinham sido
enviados pelo PT, em agosto de 2008, ao Ministério Público de São Paulo, que já
participava de uma investigação sobre a Alstom a convite de autoridades suíças.
Depois que
me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre
Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o
anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas
cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras
companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis
ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e
Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os
políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro –
havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
Hoje,
passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio
deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom
culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade,
a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça,
dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de
20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do
governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e
documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam
esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor
metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido
relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com
o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano,
resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas doisex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
Em
um dia frio e nublado em São Paulo, entrei em um escritório bagunçado,
escondido nos meandros da Assembléia Legislativa, e me vi diante do
ex-executivo da Siemens que há mais de um mês eu tentava localizar. Dois
anos antes, esse homem de identidade sigilosa havia entregue a
deputados do PT documentos que descreviam minuciosamente como dois dos
maiores conglomerados europeus – a francesa Alstom e a alemã Siemens –
tinham distribuído propinas por mais de uma década para conseguir
contratos de construção e operação das linhas de metrô e do sistema de
trens da região metropolitana de São Paulo. Os documentos tinham sido
enviados pelo PT, em agosto de 2008, ao Ministério Público de São Paulo,
que já participava de uma investigação sobre a Alstom a convite de
autoridades suíças.
Depois que me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro – havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
- See more at: http://www.apublica.org/2013/08/reporter-desacobriu-whistleblower-da-siemens/#sthash.AE2nhvpx.dpuf
Depois que me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro – havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
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Em
um dia frio e nublado em São Paulo, entrei em um escritório bagunçado,
escondido nos meandros da Assembléia Legislativa, e me vi diante do
ex-executivo da Siemens que há mais de um mês eu tentava localizar. Dois
anos antes, esse homem de identidade sigilosa havia entregue a
deputados do PT documentos que descreviam minuciosamente como dois dos
maiores conglomerados europeus – a francesa Alstom e a alemã Siemens –
tinham distribuído propinas por mais de uma década para conseguir
contratos de construção e operação das linhas de metrô e do sistema de
trens da região metropolitana de São Paulo. Os documentos tinham sido
enviados pelo PT, em agosto de 2008, ao Ministério Público de São Paulo,
que já participava de uma investigação sobre a Alstom a convite de
autoridades suíças.
Depois que me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro – havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
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Depois que me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro – havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
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um dia frio e nublado em São Paulo, entrei em um escritório bagunçado,
escondido nos meandros da Assembléia Legislativa, e me vi diante do
ex-executivo da Siemens que há mais de um mês eu tentava localizar. Dois
anos antes, esse homem de identidade sigilosa havia entregue a
deputados do PT documentos que descreviam minuciosamente como dois dos
maiores conglomerados europeus – a francesa Alstom e a alemã Siemens –
tinham distribuído propinas por mais de uma década para conseguir
contratos de construção e operação das linhas de metrô e do sistema de
trens da região metropolitana de São Paulo. Os documentos tinham sido
enviados pelo PT, em agosto de 2008, ao Ministério Público de São Paulo,
que já participava de uma investigação sobre a Alstom a convite de
autoridades suíças.
Depois que me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro – havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
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Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.
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