Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Repórteres Sem Fronteiras repudia violência contra jornalistas no DF

Segunda, 9 de setembro de 2013
Do Correio Braziliense
Entre dezenas de profissionais de imprensa agredidos durante a cobertura das manifestações, estão pelo menos cinco repórteres e fotógrafos do Correio

Ariadne Sakkis

Site da organização destaca a agressão à repórter do Correio (Reprodução/ http://en.rsf.org/)
Site da organização destaca a agressão à repórter do Correio

A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nesta segunda-feira (9/9) uma nota em que condena a violência sofrida por jornalistas na cobertura dos protestos que marcaram o Sete de Setembro em todo o país. "Repórteres sem fronteiras condena as agressões e ameaças sofridas pelos jornalistas, no decorrer das manifestações ocorridas, na ocasião do dia da Independência, no dia 7 de setembro de 2013. Estes ataques foram de manifestantes e de agentes da ordem", diz o documento.
Jornalistas Correio foram agredidos enquanto faziam a cobertura das manifestações, entre eles Monique Renne (D) (Ueslei Marcelino/Reuters)
Jornalistas Correio foram agredidos enquanto faziam a cobertura das manifestações, entre eles Monique Renne (D)

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A RSF cita a fala do comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Jooziel de Melo, na qual ele elogia a perfomance das forças de segurança que garantiu "a mais perfeita ordem" dos eventos. "Em Brasília, alguns jornalistas foram alvos de tiros de gás lacrimogênio no momento da dispersão da multidão. (...) Policiais militares soltaram os cães num grupo de manifestantes e nos jornalistas presentes, sendo que estes se deslocavam em direção ao Estádio Nacional", detalha a nota.

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A entidade, que advoga a segurança e a liberdade de imprensa em todo o mundo, lembra dos episódios de truculência e agressões nos protestos em junho, chamada de "Primavera Brasileira" pelo RSF, assim como nas manifestações paralelas à visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, em julho passado, durante a Jornada Mundial da Juventude.

Entre dezenas de profissionais de imprensa agredidos durante a cobertura das manifestações, estão pelo menos cinco repórteres e fotógrafos do Correio.
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Comentário do Gama Livre: e o comandante supremo da PMDF, o governador Agnelo Queiroz, vai continuar caladinho? Não se manifesta? Ah, manifestação só nos velhos tempos de oposição, dos protestos contra o golpe do plano cruzado, o chamado 'badernaço', e outros protestos antigos. Das atividades no Eixão contra a corrupção no DF. Agora, nada. 

Clique aqui e veja o texto, em inglês, do "Repórteres Sem Fronteiras".