Por Ariomar Nogueira*
O nosso viver, no nosso caminhar
viver, nos leva a caminhos/estrada.
Qual o símbolo de liberdade supera a
liberdade de uma estrada?
O caminhar, o “ir” e o “vir”, a liberdade. O
libertário viver com razão.
Na cidade do Gama, já de
há muito vejo a necessidade de uma libertária vida sociocultural/política. Por
quê? Porque não somos constituídos no contexto urbanístico Brasília, e sim uma
cidade na sua periferia sul.
Que se assistida
periodicamente por uma equipe de planejamento urbano, e com uma assessoria
especial – mobilidade urbana com
acessibilidade – seriamos mais autonomamente uma urbe. Centralizar serviços
básicos é o mesmo que interferir na sua alma. Arquitetura e urbanismo é um dos
segmentos básicos globalizador artístico/cultural envolvendo hábitos e
costumes, com as necessidades específicas quanto ao Genius Loci –“espírito do lugar” – um espírito com
cinquenta e cinco anos (se é que
espírito tem idade). Portanto, ao meu ver, não somos endereços e números
estatísticos somente. Me pronuncio externando o sentimento de um arquiteto e
urbanista com os direitos periféricos –
de decidindo o seu invento criativo sendo analisado no local do ser edificado –
sendo culturalmente violados. Violado por um governo que se elege empunhando a
bandeira da esperança libertária – eleição para Administrador Regional –. Uma
administração com uma autonomia obediente, e não ao meu ver uma somente
Administração ouvidoria...! Com seus habitantes desesperançosos com esse modelo
– não sabemos cidadanicamente o que somos...!
Porque o Gama é uma cidade
nas suas setorizações urbanísticas –
mobilidade acessível – inacessível? Ao meu ver, por culpa do
Estado/Governo...! Conforme o uso e a ocupação do solo público...!
Quando provedor de
projetos de arquitetura e urbanismo e consultores quanto ao lindeiro, o limite
de suas atividades residencial/comercial – o
limítrofe –. São apresentados
projetos, no meu ponto de vista, de má qualidade projetual, contribuindo no
decorrer do fazer construtivo, da ação antrópica, em resultados empíricos.
Quanto a consultoria e ou a feitura de projetos, com relação ao lindeiro, o
limítrofe, os resultados até o presente contrariam a plena mobilidade
acessível. Antevejo melhores resultados urbanísticos em relação a isso na
cidade. É a minha esperança...!
Quanto a fiscalização...!
Ao meu ver, deve executar o papel fiscalizatório-orientativo quanto às
necessidades de gente. Mobilidade acessível é necessidade de gente. Por tanto,
licenciar com alvará de funcionamento e ou atividades afins contrariando as
normas – NBR9050 – é papel
fiscalizatório-orientativo ou é uma ação antrópica irresponsável? Explicitar
projetos de mobilidade acessível feitos pelo Estado/Governo – conforme o existencializado: Após o
iniciar da calçada – uma ilha – o
finalizar sem a chegada. Técnicos competentes são. Portanto, são erros deliberados
ou é a capacitação? Vejamos: ciclovia, não ciclovia; praças, não praças; estacionamentos,
não estacionamentos; vias de rolamento, não vias de rolamento – Avenida JK –. O que de fato ela está
sendo: uma pista de rolamento, uma avenida ou um tortuoso caminho propenso a
prováveis e possíveis acidentes?
E o Estado/Governo a quem
me direciono. Vai se calar? E a Câmara Legislativa, não é a legítima casa das
necessidades do povo? Povo gente, portadores ou não de necessidades especiais.
Gama-DF, 08 de abril de 2015
*Ariomar arquiteto candango