Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Autonomia Libertária

Quarta, 8 de abril de 2015

Por Ariomar Nogueira*















O nosso viver, no nosso caminhar viver, nos leva a caminhos/estrada.
Qual o símbolo de liberdade supera a liberdade de uma estrada?
O caminhar, o “ir” e o “vir”, a liberdade. O libertário viver com razão.

Na cidade do Gama, já de há muito vejo a necessidade de uma libertária vida sociocultural/política. Por quê? Porque não somos constituídos no contexto urbanístico Brasília, e sim uma cidade na sua periferia sul.

Que se assistida periodicamente por uma equipe de planejamento urbano, e com uma assessoria especial – mobilidade urbana com acessibilidade – seriamos mais autonomamente uma urbe. Centralizar serviços básicos é o mesmo que interferir na sua alma. Arquitetura e urbanismo é um dos segmentos básicos globalizador artístico/cultural envolvendo hábitos e costumes, com as necessidades específicas quanto ao Genius Loci –“espírito do lugar” – um espírito com cinquenta e cinco anos (se é que espírito tem idade). Portanto, ao meu ver, não somos endereços e números estatísticos somente. Me pronuncio externando o sentimento de um arquiteto e urbanista com os direitos periféricos – de decidindo o seu invento criativo sendo analisado no local do ser edificado – sendo culturalmente violados. Violado por um governo que se elege empunhando a bandeira da esperança libertária – eleição para Administrador Regional –. Uma administração com uma autonomia obediente, e não ao meu ver uma somente Administração ouvidoria...! Com seus habitantes desesperançosos com esse modelo – não sabemos cidadanicamente o que somos...!

Porque o Gama é uma cidade nas suas setorizações urbanísticas – mobilidade acessível – inacessível? Ao meu ver, por culpa do Estado/Governo...! Conforme o uso e a ocupação do solo público...!

Quando provedor de projetos de arquitetura e urbanismo e consultores quanto ao lindeiro, o limite de suas atividades residencial/comercial – o limítrofe –. São apresentados projetos, no meu ponto de vista, de má qualidade projetual, contribuindo no decorrer do fazer construtivo, da ação antrópica, em resultados empíricos. Quanto a consultoria e ou a feitura de projetos, com relação ao lindeiro, o limítrofe, os resultados até o presente contrariam a plena mobilidade acessível. Antevejo melhores resultados urbanísticos em relação a isso na cidade. É a minha esperança...!

Quanto a fiscalização...! Ao meu ver, deve executar o papel fiscalizatório-orientativo quanto às necessidades de gente. Mobilidade acessível é necessidade de gente. Por tanto, licenciar com alvará de funcionamento e ou atividades afins contrariando as normas – NBR9050 – é papel fiscalizatório-orientativo ou é uma ação antrópica irresponsável? Explicitar projetos de mobilidade acessível feitos pelo Estado/Governo – conforme o existencializado: Após o iniciar da calçada – uma ilha – o finalizar sem a chegada. Técnicos competentes são. Portanto, são erros deliberados ou é a capacitação? Vejamos: ciclovia, não ciclovia; praças, não praças; estacionamentos, não estacionamentos; vias de rolamento, não vias de rolamento – Avenida JK –. O que de fato ela está sendo: uma pista de rolamento, uma avenida ou um tortuoso caminho propenso a prováveis e possíveis acidentes?

E o Estado/Governo a quem me direciono. Vai se calar? E a Câmara Legislativa, não é a legítima casa das necessidades do povo? Povo gente, portadores ou não de necessidades especiais.

Gama-DF, 08 de abril de 2015

*Ariomar arquiteto candango