Quarta, 29 de abril de 2015
Da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
A prefeitura de Curitiba informou que mais de 100 pessoas
foram atendidas na primeira meia hora de confronto entre professores e
policiais militares na capital paranaense na tarde de hoje (29) e que “muitas
vítimas continuam chegando”.
Dentre os feridos, 35 pessoas que precisavam de
atendimento médico foram encaminhadas a hospitais, principalmente o Hospital
Cajuru. Os servidores da prefeitura de Curitiba foram liberados em razão do
tumulto.
O confronto começou por volta das 15h, no Centro Cívico,
em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais começaram a
sessão para votar um projeto de lei (PL) que altera a previdência
estadual. A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de borracha e jatos
de água para dispersar os manifestantes. Os professores recuaram, mas os
policiais continuaram jogando bombas de efeito moral. Agora o confronto acabou,
mas os professores continuam protestando no Centro Cívico.
Crianças estão sendo retiradas das escolas da região.
“Algumas delas passavam mal em decorrência do gás lacrimogêneo usado pelas
forças policiais na Praça Nossa Senhora de Salete [que fica em frente a
Assembleia Legislativa do Paraná] para afastar os manifestantes”, informou em
nota.
“No saguão da Prefeitura, onde dezenas de pessoas entraram
para buscar abrigo, o cheiro de vinagre, usado para amenizar os efeitos do gás
lacrimogêneo, era muito forte”, acrescentou.
Por meio do Facebook, a direção do Sindicato dos
Professores do Paraná disse que os manifestantes estão fora do perímetro
estabelecido pela polícia, em frente ao prédio da prefeitura. O governo do
Paraná ainda não se pronunciou sobre o confronto.
O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi
encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo
paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo
Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e
transferi-los para o Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e
pelo governo, que está superavitário.
Saiba Mais
- Policiais e professores em greve entram em confronto em Curitiba
- Professores e PM entram em confronto em protesto no Paraná
A prefeitura de Curitiba informou que mais de 100 pessoas
foram atendidas na primeira meia hora de confronto entre professores e
policiais militares na capital paranaense na tarde de hoje (29) e que “muitas
vítimas continuam chegando”.
Dentre os feridos, 35 pessoas que precisavam de
atendimento médico foram encaminhadas a hospitais, principalmente o Hospital
Cajuru. Os servidores da prefeitura de Curitiba foram liberados em razão do
tumulto.
O confronto começou por volta das 15h, no Centro Cívico,
em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais começaram a
sessão para votar um projeto de lei (PL) que altera a previdência
estadual. A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de borracha e jatos
de água para dispersar os manifestantes. Os professores recuaram, mas os
policiais continuaram jogando bombas de efeito moral. Agora o confronto acabou,
mas os professores continuam protestando no Centro Cívico.
Crianças estão sendo retiradas das escolas da região.
“Algumas delas passavam mal em decorrência do gás lacrimogêneo usado pelas
forças policiais na Praça Nossa Senhora de Salete [que fica em frente a
Assembleia Legislativa do Paraná] para afastar os manifestantes”, informou em
nota.
“No saguão da Prefeitura, onde dezenas de pessoas entraram
para buscar abrigo, o cheiro de vinagre, usado para amenizar os efeitos do gás
lacrimogêneo, era muito forte”, acrescentou.
Por meio do Facebook, a direção do Sindicato dos
Professores do Paraná disse que os manifestantes estão fora do perímetro
estabelecido pela polícia, em frente ao prédio da prefeitura. O governo do
Paraná ainda não se pronunciou sobre o confronto.
O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi
encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo
paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo
Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e
transferi-los para o Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e
pelo governo, que está superavitário.