Quarta, 15 de abril de 2015
Contra o PL 4330, em defesa dos empregos e dos direitos
Esta quarta, 15 de abril, é Dia
Nacional de Paralisação contra o PL 4330, o projeto de terceirização total que
vai retirar direitos e promover demissões.
O projeto já foi aprovado pela
maioria dos deputados federais e deve seguir para apreciação no Senado.
A mobilização de hoje, convocada e
organizada pelas centrais CUT, CTB, Nova Central, Intersindical e Conlutas e
pelos movimentos sociais do campo e da cidade, tem por objetivo pressionar pela
derrubada do PL 4330.
A seguir, algumas das atividades
programadas para este Dia Nacional de Paralisação.
Em São Paulo, serão realizados vários atos contra o 4330, como atraso na entrada de
fábricas, paralisações de algumas horas em outros setores, fechamento de
rodovias etc.
O primeiro ato que vai reunir diversas categorias, como bancários, metalúrgicos,
químicos, petroleiros e o pessoal do setor de serviços e comércio entre outros
no mesmo local, será às 15h, em frente a FIESP, na Av. Paulista, 1313. Lá,
os militantes e trabalhadores aguardam os militantes do MTST e de outros
movimentos sociais que vão partir do Largo da Batata, às 17h, em direção à
Paulista.
Todos os movimentos se concentrarão e
encerrarão o dia de lutas em frente à Fiesp. Lá, estarão unidos com a Central
de Movimentos Populares (CMP) e com a Frente de Luta pela Moradia (FLM), que
pouco antes fazem ato no Vão Livre do MASP.
O ato que finaliza o Dia
Nacional de Paralisação da CUT,
CTB, NCST, Intersindical e Conlutas e movimentos populares do campo e da
cidade, entre eles MST, CMP e UNE, e também o ato do MTST “Contra a
Direita Por Mais Direitos”, que também protesta contra o 4330, será
em frente a FIESP, assim que o MTST e os outros movimentos sociais chegarem à
Paulista.
O ato do MTST, “Contra a
Direita Por Mais Direitos”, tem três eixos: 1) Não ao PL 4330 da
terceirização e ao ajuste antipopular dos governos; 2) combate à corrupção, com
o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais; e, 3) não à
redução da maioridade penal, genocídio da juventude negra e saída para a crise
pelas reformas populares.
Ao longo de todo o dia, haverá
paralisação de agências bancárias. Pela manhã, haverá paralisações no setor
industrial, notadamente no Grande ABC.
Dia 15 de abril acontecerá também o
"Dia de Ação Global do Mc Donalds – Por melhores salários e pelos direitos
dos trabalhadores do Mc Donalds".A ação acontecerá na Avenida
Paulista e tem concentração a partir das 10h no vão livre do MASP e seguirá
para duas unidades da rede na região com panfletagem e carro de som para
conscientizar os consumidores e a população sobre as irregularidades
trabalhistas praticadas pela empresa.
Em Aracaju, ato na rótula do Centro Administrativo próximo ao Tribunal de
Contas das 6h às 8h. Das 9h às 11h, haverá panfletagem no Calçadão da rua
João Pessoa (concentração em frente ao Bingo Palace). E às 14h, Marcha Estadual
em Defesa e Promoção da Educação Pública (concentração Parque da Sementeira).
Em Belém, a partir das 8h, haverá concentração na Praça do Operário, com as
categorias em greve, MST e movimentos sociais. E saem em caminhada até o CIG –
Centro Integrado de Governo. Supermercados vão parar. Também paralisação de
terceirizados do governo Jatene, que estão há cinco meses sem salários.
Em Belo Horizonte, às 4h30, concentração no Sindimetal em Contagem, no Bairro Jardim
Industrial. Por volta das 5 horas haverá ato na porta de fábrica e depois na
Refinaria Gabriel Passos, em Betim, para realizar ato em defesa da Petrobrás,
juntamente com os petroleiros. Das 7h às 12h, bancários participarão de
mobilização e panfletagem na Praça Sete, na Região Central de Belo Horizonte,
com paralisação das agências bancárias até o meio-dia.
No período da manhã, as famílias das
ocupações urbanas, organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e
Favelas (MLB) realizarão manifestações, assim como o Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens
(MA) e a Vida Campesina, além de outros movimentos e entidades. Sind-UTE/MG
convocou paralisação de 24 horas para o dia 15 de abril. No período da manhã
atividade organizada pelo Sindifes discutirão PL no Campus da UFMG; Às 16
horas, todos vão se concentrar na Praça Afonso Arinos, em frente à Escola de
Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para um grande ato
unificado, com a participação das centrais CTB e CSP Conlutas, seguido de
marcha até a Praça Sete.
Em Boa Vista, panfletagem na praça do centro cívico em frente à assembleia legislativa
e no centro comercial.
Em Brasília, às 16h, tem uma concentração em frente à sede da CUT, que fica na SDS -
Ed. Venâncio V - subsolo - lojas 14 – Bloco R, Asa Sul. Depois, militantes seguem
em caminhada até a rodoviária.
Em Campo Grande, haverá paralisação da Energisa, companhia de Energia que tem 97
trabalhadores terceirizados. Caminhada até a Praça Ari Coelho (onde passam os
ônibus de todas as partes). Panfletagem e Ato Político.
Em Cuiabá, às 16h, haverá concentração na Praça Alencastro, com ato político.
Em Curitiba, o ato começa a partir das 11h30, na Praça Santos Andrade, com
caminhada até a Boca Maldita. Os rodoviários, os comerciários, urbanitários e
bancários prometem paralisações.
Em Fortaleza, ato na Praça do Carmo a partir das 8h.
Em Florianópolis, ato na Praça XV, em frente à Catedral, às 16 h.
Em Goiânia, ato na praça do Bandeirante, com carreata do SINTEGO chegando ao Ato.
Panfletagem nos terminais de ônibus com a cara dos deputados. A CUT-GO fará
outdoor. Em todo o Estado haverá carreatas.
Em João Pessoa, a partir das 9h, concentração em frente à Loja Esplanada na Lagoa –
Parque Solon de Lucena, e depois caminhada até a Assembleia Legislativa.
Em Macapá, ato na praça da Bandeira com panfletagem e caminhada até o centro
comercial.
Em Maceió, concentração a partir das 8h em frente ao CEPA para ato público e caminhada
em direção ao centro, com paradas em frente à Caixa Econômica (pauta do
movimento pela terra) e Casa da Indústria. Paralisação dos meios de transporte
(ônibus, trens, transportes alternativos, etc.); fechamento de rodovias
interestaduais em pontos estratégicos; bloqueio de entradas estratégicas da
|cidade de Maceió (quatro pontos), e panfletagem nas portas dos cursinhos.
Em Manaus, panfletagem e mobilização no centro comercial nas ruas Eduardo Ribeiro e
7 de setembro.
Em Natal, petroleiros realizarão manifestação na sede administrativa da Petrobras,
a partir das 9 horas. A partir das 15h, diversas categorias farão uma
concentração unitária, em frente ao prédio administrativo da FIERN.
Em Porto Alegre, durante a parte da manhã, haverá várias paralisações, como
metalúrgicos, sapateiros, petroleiros e bancários. Os sindicatos realizarão
atividades com suas categorias. Às 12h, os militantes e trabalhadores se
concentração em frente à Federação do Comércio, na Av. Alberto Bins, 665.
Depois, seguirão caminhando até a Assembleia Legislativa.
Em Recife, a partir das 14h, ato em frente à FIEPE. Com participação de professores
da rede estadual que estão em greve. Paralisações previstas: professores da
rede municipal de Recife, servidores do Judiciário, (exceto Justiça do
Trabalho), metrô, rodoviários, bancários, trabalhadores do Serpro. Os bancários
vão fazer um ato no Banco do Brasil do Recife antigo e vão sair em marcha para
o ato na FIEPE.
Em Rio Branco, panfletagem no centro comercial e ato público.
No Rio de Janeiro, às 16h, começa a concentração na Cinelândia. Depois militantes e
trabalhadores seguem em caminhada até a Firjan
Em Salvador, 4 h da manhã, haverá paralisações. Às 6h: ato da jornada de lutas por
moradia na Praça Municipal. Às 15h, caminhada das centrais sindicais, movimento
sindical, social, popular e da Juventude, do Campo Grande até a Praça
Municipal.
Em São Luís, urbanitários fazem assembleia na CAEMA. Ferroviários fazem paralisação
na entrada da Vale. Pela manhã, ato em frente à FIEMA, em conjunto com a CTB. À
tarde, passeata junto com a CPT e movimentos sociais e entrega no judiciário do
Caderno de conflitos da terra no estado.
Em Teresina, o ato começa às 10h, na Praça Rio Branco. Paralisação dos
rodoviários, dos comerciários nas principais lojas do centro comercial, de
parte das agências bancárias e dos urbanitários.
Em Vitória, fechamento das entradas da cidade junto com CTB, Intersindical e
Conlutas. Às 14h, concentração em frente à Federação da Indústria.
Fonte: CUT