Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

GDF atrasa pagamento do 13º de aniversariantes de junho

Sexta, 3 de julho de 2015
Do Sinpro/DF
O ano não tem sido mesmo fácil para a categoria, que a toda hora se depara com surpresas negativas vindas do governo local. A última diz respeito ao atraso do pagamento do 13º dos(as) professores(as) que aniversariam em junho. O valor correspondente a este direito deveria ser creditado juntamente com o pagamento, agora no início de julho. Não será.


Segundo informações a que o Sinpro teve acesso, o 13º desse pessoal só deverá sair no dia 13 de julho.

atraso_13_julho

A instabilidade da data de pagamento e de benefícios traz uma série de consequências, além do desgaste natural – um verdadeiro susto – de não ver o dinheiro na conta na data estipulada pelo próprio governo. Diante deste cenário tem sido cada vez mais complicado para o(a) professor(a) ter paz e tranquilidade, vez que o GDF não consegue honrar compromissos e manter a data correta de pagamento. É preciso que o GDF entenda que a categoria é formada por profissionais que necessitam de um mínimo de planejamento orçamentário para levar a vida, como qualquer trabalhador. O(a) professor(a) conta com esse dinheiro, que não é nenhuma benesse, muitas vezes para saldar dívidas junto ao Banco de Brasília (BRB) e outras instituições financeiras justamente pela instabilidade provocada pelo governo em ocasiões passadas – e que repercutem até hoje.

O Sinpro vai, ao longo do dia, buscar mais informações sobre o assunto, tomando as medidas que o caso requer.

Uma das preocupações do Sindicato é que o governo, a partir do já desgastado discurso da falta de verbas, utilize atrasos como este para justificar o aumento de impostos, empacado na Câmara Legislativa.

Débitos no BRB – Logo após a divulgação desta matéria, diretores do Banco de Brasília entraram em contato com o Sinpro, por volta das 9h, para informar que o banco não debitará a antecipação de 13º dos(as) professores(as) que a solicitaram. O BRB, segundo esses diretores, monitorará as contas, realizando o débito apenas quando o dinheiro efetivamente entrar em conta.