Do SindMédico
Reunidos em assembleia, na noite da segunda-feira (27), na
sede do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), médicos que
trabalham no serviço público do Distrito Federal aprovaram, em votação unânime,
o indicativo de greve para o quinto dia útil de outubro, caso o governo do DF
deixe de pagar os reajustes previstos em lei ou não efetue corretamente o
pagamento dos salários referentes ao mês de setembro.
Antes dessa assembleia, representantes de sindicatos
integrantes do Movimento Unificado em Defesa do Servidor Público do Distrito
Federal definiram que cada entidade, dentro da conveniência de suas agendas
próprias, realizará assembleia para também deliberar a deflagração de greve,
caso o governo deixe de cumprir suas obrigações trabalhistas. Na próxima
quarta-feira, o Sindicato dos Técnicos e Auxiliares em Radiologia (Sintar-DF)
reúne seus sindicalizados e o Sindicato dos Servidores Públicos Civis da
Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito
Federal (Sindireta), deve fazê-lo na segunda quinzena de agosto.
Os sindicalistas também pretendem fazer ato público e vão
pedir a realização de audiência pública na Câmara Legislativa para impedir o calote
na pecúnia da licença-prêmio aos servidores aposentados, outra ação ilegal
escandalosa, que, por meio do ofício 1.321/2015, afronta a Lei Complementar
840, que instituiu o Regime Jurídico do Servidor do Distrito Federal.
Repúdio dos servidores da saúde
Também na tarde da segunda-feira, o presidente do
SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, mandou protocolizar no gabinete do governador
e na presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal, carta na qual
expressa vigorosamente o repúdio da classe médica e dos demais servidores da
saúde em relação à condução da pasta.
A recente nomeação de um técnico que desconhece as
especificidades da gestão em saúde – que é uma área de formação específica – e
a ligação do atual secretário com o partido que perdeu as eleições distritais
de 2014 e que é responsabilizado pelo atual governo pelos diversos focos de
crise nas finanças e na saúde pública é considerada uma afronta e uma
incongruência.
[Dê um clique sobre a imagem da carta ao governador Rollemberg para ampliá-la]