Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Em
manifestação na Avenida Paulista, pelo Dia do Trabalho, a Central
Sindical Popular (Conlutas), PSOL e PSTU pedem a realização de novas
eleições gerais no país. O ato ocorre desde as 10h em frente ao Museu de
Arte de São Paulo (Masp).
Segundo
os organizadores, participam do ato sindicalistas vindo de vários
estados. São esperadas 10 mil pessoas até o encerramento do protesto. A
Polícia Militar não fez estimativa de público até o momento.
Dirigente
da Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos,
Josias de Mello, disse que a categoria teme a retirada de direitos
trabalhistas diante do atual cenário político. “Nós, trabalhadores
aposentados, estamos sendo também atacados, por isso dizemos fora todos.
A reforma da Previdência, o ajuste fiscal vai vir agora, prejudicando a
classe trabalhadora e os aposentados”, disse.
Os manifestantes
dizem ser contrários à presidenta Dilma Rousseff, ao presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); ao vice-presidente Michel Temer; ao
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e ao governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Eles defendem a saída de todos esses
políticos dos respectivos cargos.
De acordo com a Conlutas, a
manifestação é um contraponto aos atos programados para hoje pela
Central Única dos Trabalhadores (CUT) a partir das 12h, no Vale do
Anhangabaú, e da Força Sindical, das 7h às 15h, na Praça Campo de
Bagatelle, na zona norte da capital paulista.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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