Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 28 de outubro de 2017

28/10/2015 - 28/10/2017: Dois anos do massacre do Eixão, quando o governo Rollemberg espancou professores em greve

Sábado, 28 de outubro de 2017
DOIS ANOS DO MASSACRE DO EIXÃO/Gov. Rollemberg, AO MOVIMENTO GREVISTA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO/Sinpro/DF.
Dois anos da truculência

Por
Jairo Mendonça*

28/10/2015 - 28/10/2017

MEMÓRIA: (substantivo feminino) reputação, aquilo que ocorre ao espírito como resultado de experiências já vividas;

Lembranças, reminiscências;

Monumento erigido para celebrar feito ou pessoa memorável.

O movimento do magistério público do Distrito Federal no ano de 2015 foi justo e legítimo  como o é, todo movimento de trabalhores (as) quando reivindica direitos e melhores condições de vida e trabalho.

Tinha como eixo a exigência do cumprimento da última parcela prevista no plano de carreira da categoria a ser paga em setembro/2015, caloteada pelo gov. Rollemberg.

A truculência e a péssima relação deste com os sindicatos e movimentos sociais estabelecida desde o primeiro dia de seu (des)governo levou ao triste e lamentável episódio do ataque irresponsável e covarde ao legitimo movimento paredista da/as professores/as onde a força de choque da Polícia do DF, acionada pelo trulento governador, promoveu uns dos episódios mais lamentáveis da história de Brasília e que ficou gravado na memória coletiva da categoria como o Massacre do Eixão tendo como primeiro e único responsável o comando do Buriti.

O que se seguiu durante todo o seu (des)governo foi uma sequência de ataque e desprestígio aos servidores/as públicos/as de modo geral e aos/as educadores/as de forma específica.

Tal ofensiva expôs o modelo de gestão neoliberal do governo em questão, bem como todo o reducionismo e empobrecimento das políticas e dos serviços públicos devidos à população.

Nessa esteira o DF vem amargando talvez a pior administração de todos os seus executivos que, com sua politica de arrocho prejudicou sobremaneira a economia da cidade promovendo aumento de impostos, de passagens, redução de investimentos nas áreas essenciais como educação, saúde e mobilidade urbana.

Precisamos construir um novo projeto de governo para o Brasil e para o DF e passa, necessariamente, pela valorização dos/das profissionais da educação e o fortalecimento da educação pública como caminho estratégico para o desenvolvimento e lembrar em 2018, do tratamento do (des)governo Rollemberg aos educadores (as) em sua desastrosa gestão.

Viva os/as profissionais da educação em luta permanente por uma educação pública, de qualidade socialmente referenciada e emancipadora para os filhos da classe trabalhadora.

*Jairo Mendonça, morador do Gama, é professor da Secretaria de Estado da Educação e Músico.

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Do Gama Livre: 


Discurso de Rollemberg (quando era senador, quando era senador, quando era senador): "É preciso priorizar o ensino público"