Quarta, 25 de outubro de 2017
Da bancada do DF, seis votaram para salvar Temer de ser julgado por corrupção: Alberto Fraga (DEM), Laerte Bessa (PR), Izalci (PSDB), Rogério Rosso (PSD), Ronaldo Fonseca (PROS) e Roney Nemer (PP).
Dois votaram para que Temer e alguns dos seus ministros mais próximos fossem julgados. Foram os votos de Érika Kokay (PT) e Augusto Carvalho (Solidariedade)
Como em 2018 cada um vai justificar o seu voto neste 25 de outubro de 2017?
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Iolando Lourenço e Heloisa Cristaldo - Repórteres da Agência Brasil
Com
o voto do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), líder da da maioria, o
plenário da Câmara rejeitou há pouco o pedido da Procuradoria-Geral da
República (PGR) para que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue o
presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e
Moreira Franco (Secretaria Geral). Isso porque, de acordo com a
Constituição, era necessário que ao menos dois terços dos deputados
votassem a favor da continuidade da investigação. Com o voto número 172
atinge-se um terço da Casa e fica impedido o prosseguimento da denúncia.
No
momento em que foi dado o voto decisivo favorável ao parecer do
relator, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendava a
inadmissibilidade da autorização para investigar a denúncia, já
tinhamvotado pelo prosseguimento da denúncia 156 deputados e por
abstenção 15.
No dia 14 de setembro, o ex-procurador-geral da
República Rodrigo Janot apresentou ao STF a segunda denúncia contra o
presidente Michel Temer. Em junho, Janot havia denunciado o presidente
pelo crime de corrupção passiva. Desta vez, Temer é acusado de liderar
uma organização criminosa desde maio de 2016 até 2017. De acordo com a
denúncia, o presidente e outros membros do PMDB teriam praticado ações
ilícitas em troca de propina, por meio da utilização de diversos órgãos
públicos.
Além de Temer, são acusados de participar da
organização criminosa os integrantes do chamado "PMDB da Câmara":
Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures,
Eliseu Padilha e Moreira Franco. Todos os denunciados negam as
acusações.
A sessão teve destinada à apreciação da denúncia teve início às 9h desta quarta-feira e deverá terminar por volta das 22h.
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