Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sábado, 14 de abril de 2018

No rumo da inadimplência, o mundo deve o dobro do que produz a cada ano

Sábado, 14 de abril de 2018
Da Tribuna da Internet
Imagem relacionada
Charge do Adão Iturrusgarai (Arquivo Google)
 Pedro do Coutto
Como disse em artigo anterior, o repórter Sérgio Tauhata revelou na edição de quarta-feira do Valor, 12 de abril, que a dívida global dos países do mundo, incluindo e populações atinge a soma estratosférica de 237 trilhões de dólares, de acordo com os dados do Instituto de Finanças Internacionais. Para se dimensionar esse valor enorme, basta compará-lo com o Produto Bruto Mundial, que em 2017 oscilou em torno de 100 trilhões de dólares, em números redondos. O montante da dívida explica as razões da concentração de renda do planeta, com destaque para o caso do Brasi,l objeto de reportagem de Cássia Almeida, O Globo de quinta-feira.
Se calcularmos o efeito dos juros anuais sobre a dívida mundial global, vamos nos deparar com outra soma assombrosa. Se a média anual de juros fosse a adotada pelos EUA teríamos a incidência da taxa de 1,5% em cima dos 237 trilhões de dólares, o que significaria aproximadamente 6 trilhões de dólares a cada doze meses. O PIB do Brasil é de 6,6 trilhões de reais o que aproximadamente significa 2 trilhões de dólares.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Na imprensa e no povo, foi péssima a repercussão do julgamento de Temer

Segunda, 12 de junho de 2017
Da Tribuna da Internet
Gilmar  não agradou a gregos nem a troianos

Pedro do Coutto
Não podia ter sido pior a repercussão na imprensa do resultado do julgamento do TSE que apenas prolongou, por pouco tempo, a permanência do presidente Michel Temer no poder. Nenhum jornal, nenhum comentarista de programas na televisão, ninguém na realidade ficou satisfeito com o voto de Minerva do ministro Gilmar Mendes. A sensação geral é a de frustração e de descrédito, não quanto a Justiça em geral, mas em relação ao TSE em particular, principalmente aos quatro integrantes que garantiram a vitória de uma tese impossível à luz da lei, da ética e até da moral.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Medo de novas gravações significa confessar que elas podem existir

Terça, 6 de junho de 2017
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Reportagem de Catarina Alencar, Júnia Gama e Jailton de Carvalho, O Globo desta segunda-feira, reproduz declarações de Gustavo Guedes, advogado do presidente Michel Temer, acentuando o temor de que Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República, possa divulgar novas gravações de diálogos do presidente da República durante o julgamento da ação, ajuizada inclusive pelo PSDB, que tem início nesta terça-feira. Ora, se há perspectiva da liberação de outras gravações de reflexo negativo para o presidente da República, é confessar tacitamente que elas podem existir.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Gravações destacam a fragilidade da versão de Temer, que não convence o país

Sexta, 19 de maio de 2017
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
BRASILIA, DF, BRASIL, 23-03-2017, 12h00: O presidente Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Marcos Pereira (MDIC) durante Cerimônia de lançamento do Novo Processo de Exportações do Portal Único de Comércio Exterior. No Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Meirelles imita Pedro I: ‘digam ao povo que fico’

A leitura dos textos gravados pela Procuradoria Geral da República, conforme reportagem de Marco Grillo e Eduardo Zobaran, O Globo desta sexta-feita, acentua a total fragilidade que atinge o presidente da República. Afinal de contas as transcrições ressaltam terem sido longos os diálogos entre Temer e Joesley Batista, durante o qual foram citadas várias ilegalidades, além do cumprimento de compromissos com o ex-deputado Eduardo Cunha envolvendo pagamentos para garantir o silêncio do ex-parlamentar.

Se o objetivo era garantir o silêncio, é porque suas revelações abalariam o presidente da República. Caso contrário, Michel Temer não poderia receber em sua residência um empresário implicado na gigantesca trama, alvo da operação Lava-Jato. Vários crimes foram citados no diálogo, incluindo questões dirigidas no sentido de obstruir a atuação da Justiça, passando pela cooptação de juízes e procuradores.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Análise da crise brasileira pelo Papa Francisco teve endereço certo

Quinta, 20 de abril de 2017
Da Tribuna da Internet
Resultado de imagem para papa pobres comunista
Reprodução do site da Pastoral da Juventude

Pedro do Coutto
Em correspondência enviada ao presidente Michel Temer, na qual informa que sua agenda não permite que venha ao Brasil, o Papa Francisco afirma que a crise que nosso país enfrenta não é de fácil solução. No mesmo documento, destacou que os mais pobres são aqueles que costumam pagar o preço mais amargo. A carta, objeto de matérias publicadas em O Globo e na Folha de São Paulo de quarta-feira, foi divulgada no site do jornalista Gerson Camarotti, que entrevistou o Pontífice na última vez que esteve no país. Na Folha de São Paulo, a matéria é assinada por Ana Virgínia Baloucier, em O Globo saiu sem assinatura.

domingo, 9 de abril de 2017

Governo paga mais de juros da dívida do que o déficit da Previdência

Domingo, 9 de abril de 2017
Da Tribuna da Internet

Charge sem assinatura (Arquivo Google)
Pedro do Coutto
Os ministros Henrique Meirelles e Dyogo de Oliveira – reportagem de Martha Beck e Bárbara Nascimento, O Globo edição de sábado – anunciaram que a meta fiscal para 2018, ao invés de um déficit de 79 bilhões, projeta um déficit de 129 bilhões de reais. Disseram que só em 2020 as contas públicas vão apresentar resultado positivo. Como os ministros da Fazenda e do Planejamento referiam-se ao que classificam como resultado primário, fica no ar a dúvida se este resultado inclui ou não os juros pagos pelo governo Michel Temer pelo giro da dívida interna do país.
Isso porque a dívida interna brasileira eleva-se a mais de 3 trilhões de reais, metade do Produto Interno Bruto. Como os juros estão condicionados à Taxa Selic, hoje na escala anual de 12,25% pode-se projetar a despesa decorrente em torno de 360 bilhões de reais, o dobro do déficit atribuído à Previdência Social.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Situação vergonhosa do RJ também reflete contra o governo Michel Temer

Quarta, 28 de dezembro de 2016
Da Tribuna da Internet
Resultado de imagem para temer contrariado
Temer não pode fingir que não tem nada a ver com isso

Pedro do Coutto
O Brasil é uma República Federativa, como todos sabem e, como todos estão sabendo agora, o estado do Rio de Janeiro vive uma calamidade pública ao ponto de não conseguir pagar seus próprios servidores. Formam-se filas de doação de alimentos, como se os funcionários públicos tivessem que recorrer à caridade e não aos seus direitos legítimos. Entre esses direitos destaca-se o de receber seus salários.

sábado, 27 de agosto de 2016

Salários perdem para inflação e 34% dos clientes abandonam os planos de saúde

Sábado, 27 de agosto de 2016
Da Tribuna da Intenet
Pedro do Coutto
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria – reportagem de Eliane Oliveira, O Globo, de sexta-feira – revela que 34 por cento dos brasileiros se viram obrigados a cancelar seus planos de saúde, em decorrência, é claro, da impossibilidade de pagar as mensalidades. O presidente da CNT, Robson Andrade, afirmou que tal panorama é reflexo da crise que atinge todas as camadas da população.
Crise geral, sim, digo eu, mas que alcança principalmente os trabalhadores e servidores públicos, porque seus salários estão perdendo seguidamente para a inflação oficial do IBGE. A taxa inflacionária de 10,6 por cento, por exemplo, registrada em 2015, ainda não foi compensada. Este ano, até julho, os índices mensais já se elevam a 4 pontos. Portanto, as perdas continuam se acumulando, agora numa escala de 15 por cento. Quer dizer: em agosto de 2016 os salários valem menos 15 degraus do que significam em janeiro do ano passado.

domingo, 3 de julho de 2016

Corruptos roubaram até o FGTS, o dinheiro dos trabalhadores

Domingo, 3 de julho de 2016
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
A corrupção no Brasil, gigantesca, realmente demonstra não ter limites, e creio mesmo que nos últimos anos bateu não só o recorde nacional, mas também o mundial. Reportagens de O Globo, da Folha de São Paulo e de O Estado de São Paulo, neste sábado, destacam as revelações do ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, nomeado para o posto no governo Dilma Rousseff por indicação do deputado Eduardo Cunha. Incrível.

O assalto teve com alvo o Fundo de Investimento do FGTS, constituído pelas contribuições das empresas sobre as folhas de salário e uma vez depositadas passam as contas individuais dos trabalhadores. A Caixa Econômica Federal, como todos sabem, é administradora dos recursos.

A reportagem mais detalhada foi de Jailton de Carvalho, André de Souza e Vinicius Sassine, que saiu no O Globo. Porém, matéria de Hélio Wizack, na Folha de São Paulo destaca um ponto importante da questão. O Fundo de Investimento apresentou uma lucratividade de 6,8% no ano passado, o que representa uma perda real. já que a inflação, de acordo com o IBGE. alcançou 10,6% no período.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Ao pensar em recorrer ao STF, Dilma admite sofrer impeachment

Quinta, 24 de março de 2016
Da Tribuna da Internet
Charge do Jota A., reprodução do Portal O Dia

Pedro do Coutto
Não pode haver dúvida quanto a este aspecto, de acordo com o que destaca a reportagem de Valdo Cruz, Gustavo Uribe e Mariana Haubert, Folha de São Paulo, edição de terça-feira. A matéria sustenta que a presidente Dilma Rousseff orientou sua assessoria jurídica para que ela encaminhe recurso ao Supremo, caso o processo de impeachment seja aprovado pelo Congresso Nacional. Com isso, ela cometeu novo erro político: fortaleceu as correntes que se empenham por sua queda do poder.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Odebrecht e OAS só trabalham de graça para quem está no poder

Sexta, 5 de fevereiro de 2016
Da Tribuna da Internet
Gilberto Carvalho perdeu uma boa oportunidade de ficar calado

Pedro do Coutto
Numa entrevista a Ranier Bragon, Folha de São Paulo de quinta-feira, o ex-ministro Gilberto Carvalho, que chefiou o gabinete do Palácio do Planalto ao longo dos mandatos de Lula, fez espantosa afirmação de que é a coisa mais natural do mundo empresas como a Odebrecht e OAS fazerem gratuitamente obras em propriedades particulares. Cabe, agora, o esclarecimento complementar por parte das duas empresas, uma vez que, por coincidência, tais obras particulares destinavam-se só a pessoas com influência no jogo do poder. Eram, portanto, restritas.

Casos do sítio de Atibaia e do apartamento triplex do Guarujá. Exemplos singulares de atos de desprendimento empresarial. Gilberto Carvalho, que foi exonerado pela presidente Dilma Rousseff, pouco antes da eleição de 2014, quando dirigiu restrições à sua atuação, colocou mais um argumento no esquema, que serve de ponte entre os contratos de obras públicas e a influência, que pode ser decisiva, do Executivo. Disse que tanto a Odebrecht quanto a OAS, entre as demais empreiteiras, procederam da mesma forma em relação ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Acrescentou a Ranier Bregon que pagaram – e pagam – despesas dos Institutos que levam os nomes dos dois ex-presidentes da República.

sábado, 28 de novembro de 2015

Adiar reajuste do salário mínimo (10% em janeiro) será ilegal

Sábado, 28 de novembro de 2015
Da Tribuna da Internet

Pedro do Coutto
Em reportagem publicada na edição de 25 de O Globo, Martha Beck revelou que a equipe econômica comandada pelo ministro Joaquim Levy está estudando, entre as alternativas para reduzir as despesas do governo, adiar a entrada em vigor do novo salário mínimo do mês de janeiro para maio de 2016. Um erro político enorme que acrescentará pesado reflexo negativo a Dilma Rousseff, em particular, e ao PT de modo geral. Além do mais, tal medida depende de aprovação de lei pelo Congresso Nacional.
Isso porque a lei 13.152 de julho de 2015 determina taxativamente que o piso salarial para 2016 entrará em vigor a partir de janeiro próximo e será fixado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo IBGE para os últimos doze meses. Como de novembro de 2014 a novembro de 2015 esse índice está em 9,9%, pode-se projetar, com apenas pequena margem de erro, que o custo de vida neste exercício fechará na escala de 10%.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Remédio amargo para programas sociais não afeta bancos


Quinta, 10 de setembro de 2015
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Em seu pronunciamento no Dia da Independência, defensivamente feito através da Internet, para evitar reações contrárias naquele momento, a presidente Dilma Rousseff – reportagem de Geralda Doca, Catarina Alencastro e Cristiane Jungblut, O Globo de terça-feira – deixou aberta a possibilidade de uma reavaliação de programas sociais e acentuou que o remédio para superar a crise e retomar o desenvolvimento será amargo. A perspectiva, portanto, é a de corte nas verbas destinadas à área social, posição esta, assinalou a reportagem, defendida pelo ministro Joaquim Levy.
Ocorre de plano uma pergunta obrigatória: os cortes a serem praticados encontram-se dentro dos limites da lei? Sim. A indagação se impõe porque restrições não podem atingir direitos adquiridos. E a dúvida natural conduz à outra: a quais cortes, especificamente, ela se referiu?
A generalização é perigosa, tanto para os trabalhadores e servidores públicos quanto para o próprio governo. Pode contribuir para uma nova redução do consumo e aumentar ainda mais a impopularidade da presidente. Mas não apenas isso, que já seria muito.
CONTRADIÇÕES
Há mais contradições no roteiro exposto através da Internet. Uma delas decorre da entrevista do ministro Nelson Barbosa à jornalista Mirian Leitão, Globonews, noite de segunda-feira. Pressionado pela entrevistadora, o titular do Planejamento afirmou que na proposta orçamentária para 2016, encaminhada ao Congresso, as despesas obrigatórias atingem 61% da lei de meios, dos quais 40% referentes ao setor da Previdência Social.
Causa surpresa tal afirmação, se compararmos os números apontados por Nelson Barbosa com os inscritos no orçamento deste ano, lei 13.115 de 20 de abril de 2015. Em termos percentuais o panorama nacional não pode ter mudado tanto no espaço de doze meses. Vamos aos números.
Comecemos pelo teto orçamentário. O de 2015 é de 2,9 trilhões de reais. Assim, aplicada a devida correção, a proposição para o próximo exercício, passará para 3,3 trilhões, em números redondos. Muito bem. Na atual lei de meios, a rubrica relativa à despesa com Previdência e Seguridade Social (Item do artigo 1º) cita especificamente 797 milhões de reais. A rubrica inclui todas as entidades e órgãos a ela vinculados, abrangendo assim tanto o INSS quanto as aposentadorias e pensões dos funcionários públicos. Os servidores das estatais são regidos pela CLT.
Dessa forma, como está descrito e escrito na lei, para um total de 2,9 trilhões, a parcela de 797 bilhões de reais representa em torno de 28%. Como pode esse subtotal ter-se elevado percentualmente para 41% de um ano para outro?
SEPARAÇÃO DE GASTOS
Isso de um lado. De outro, Nelson Barbosa, ao tentar responder a Miriam Leitão, a mim parece ter separado os gastos do INSS com os da Seguridade Social, quando, pela lei 13.115/2015, fazem arte de um mesmo conjunto. A explicação, assim, encontra-se inflada de fantasia.
Mas em matéria de fantasia, deve-se inevitavelmente comparar, para dissipar a nuvem que dificulta a visão e, portanto, a análise clara, dados relativos aos juros pagos para rolar a dívida interna. Os títulos que a lastreiam estão de posse dos bancos, em sua grande maioria. Valos lá.
O Item 3 do artigo terceiro da lei 13.115 projeta o refinanciamento (só o refinanciamento, não a despesa com a redução do estoque) na escala de exatamente 904,5 bilhões de reais. Como se constata nitidamente, com base na própria lei em vigor, refinanciar o endividamento interno custa mais do que toda a Seguridade Social juntas.
E O LADO FINANCEIRO?
Portanto não possui encadeamento lógico cortar-se na área social sem praticar o mesmo no plano financeiro. Mais um detalhe: a dívida interna é de aproximadamente 3,3 trilhões de reais, sessenta por cento do PIB, como informa o Banco Central. Os juros (14,25%a/a) levam a um desembolso de, digamos, 430 bilhões. Por que, então, o refinanciamento está calculado em 904,5 bilhões de reais?
Só pode haver uma explicação, que não é a do ministro Joaquim Levy, nem do ministro Nelson Barbosa: a rolagem da dívida inclui a capitalização dos juros. Com tal operação, o desembolso a curto prazo diminui. Mas, em consequência, o endividamento aumenta. Qual a razão que leva o governo a não cortar as despesas com os juros que o país paga?

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Lava-Jato: porque os acusados não processam seus delatores?

Quinta, 23 de julho de 2015

 Por que Cunha não processa Júlio Camargo?

Da Tribuna da Internet
Por Pedro do Coutto
A pergunta que se encontra no título, absolutamente lógica, penso eu, opõem-se a qualquer análise desencadeada contra o gigantesco assalto praticado contra a Petrobrás. É, portanto, natural a surpresa que envolve o silêncio dos que são acusados de receber propinas, os quais, ao invés de enfrentarem seus acusadores, transferem suas defesas para desqualificar as afirmações e também as investigações da Polícia Federal e as decisões do juiz Sérgio Moro. Incluindo nesse espaço falsamente defensivo as iniciativas da procuradoria Geral da República e as autorizações do Supremo tribunal Federal. Caso, por exemplo, do senador Fernando Collor.

sábado, 20 de junho de 2015

Lula abala Dilma e a projeta em faixa de alto risco


Sábado, 20 de junho de 2015
Da Tribuna da Internet
Pedro do Couto
O título acima, creio, enfoca bem o impacto político produzido pelas fortíssimas críticas feitas pelo ex-presidente Lula à presidente Dilma Rousseff durante encontro com religiosos, quinta-feira passada, na sede do Instituto que leva o seu nome. As críticas estão registradas literalmente na extraordinária reportagem de Tatiana Farah e Juliana Granjeia, na edição de hoje, sábado de O Globo. A matéria é tão importante que o jornal a divulgou com exclusividade. Isso significa dizer que não a colocou em seu site as primeiras horas da madrugada, quando ocorre o fechamento das edições e eles começam a circular.
Me lembrei do título de Hélio Silva: “A História não espera o amanhecer”. Sim. Porque a reportagem de Tatiana Farah e Juliana Granjeia possivelmente vai representar um episódio muito intenso do quadro político brasileiro.
Luiz Inácio Lula da Silva disse aos religiosos, no encontro de São Paulo, que iria abrir seu coração e acrescentou que cabe a Dilma Rousseff a responsabilidade pela crise vivida pelos petistas, enfatizando: “Dilma e eu estamos no volume morto. o PT está abaixo do volume morto”.

domingo, 26 de abril de 2015

1º de Maio: se Dilma não for à TV, será pior do que panelaço

Domingo, 26 de abril de 2015

Pedro do Coutto — Tribuna da Internet
A repórter Andreia Sadi revelou na edição de sexta-feira da Folha de São Paulo que Lula, o marqueteiro João Santana e o ministro da Secom, Edinho Silva, estão aconselhando a presidente Dilma Rousseff a não dirigir, pela televisão, a tradicional mensagem de primeiro de maio ao povo brasileiro. Os três, e mais alguns auxiliares do Palácio do Planalto, chegaram à conclusão , de que qualquer pronunciamento dirigido à sociedade pela passagem do Dia do Trabalho, data comemorada em muitos países, será sucedido por um  panelaço que apagará suas palavras e prejudicará ainda mais sua imagem, já abalada pelo assalto à Petrobrás e sua iniciativa de comprimir direitos sociais.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Joaquim Levy erra o caminho ao procurar diretamente o PMDB

Quarta, 25 de fevereiro de 2015
Da Tribuna da Internet
 
Pedro do Coutto
Em artigo publicado na edição de segunda-feira, 23, da Folha de São Paulo, o repórter Roberto Andrade assinalou que o ministro Joaquim Levy decidiu seguir em frente e procurar o comando do PMDB em busca de apoio para aprovação das medidas que apresentou visando a reduzir os gastos públicos, entre eles cortes em direitos trabalhistas. Se o chefe da equipe econômica do governo tomou essa iniciativa, terá cometido mais um erro político, a ação resultará em nada.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Advogados de empreiteiras abalam José Eduardo Cardozo

Sexta, 20 de fevereiro de 2015
Da Tribuna da Internet
Pedro do Coutto
Os advogados de empresas empreiteiras que procuraram e foram recebidos pelo ministro José Eduardo Cardozo, com seus clientes figurando entre os acusados pela Operação Lava jato, cometeram um erro enorme e, no final de mais esse capítulo, abalaram seriamente a posição política do titular da Justiça. O juiz Sérgio Moro e o ministro aposentado Joaquim Barbosa condenaram tanto a iniciativa dos advogados quanto o fato de terem sido recebidos fora da agenda ministerial.
Reportagem ontem em O Globo, de Cleide Carvalho, Renato Onofre, Cristiane Jungblut e Júnia Gama representa uma peça importante que deixou muito mal, de um lado, as empresas, de outro, o ministro Eduardo Cardozo. Além do aspecto antiético contido na questão, sobrepõe-se o equívoco. Procurar o titular da Justiça para quê? Para nada. Para influir na atuação da Polícia Federal? Equívoco completo. Pois se o ministro Eduardo Cardozo possuísse alguma influência sobre a Polícia Federal, claro, as investigações não teriam chegado ao ponto que alcançaram e estão alcançando a cada dia.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Comunicação política difere totalmente da publicitária

Quarta, 11 de fevereiro de 2015
 

Pedro do Coutto — Tribuna da Internet
Torpedeado pela pesquisa do Datafolha, publicada domingo passado pela Folha de São Paulo, o governo Dilma Rousseff passou a tratar da elaboração de um plano estratégico para enfrentar o que classifica como a batalha da comunicação. Natuza Neri, em matéria na edição de segunda-feira 9 do jornal, focaliza o tema e as contradições que o envolvem sob o ângulo do Palácio do Planalto. No mesmo dia, Erica Fraga ilumina com nitidez um outro enfoque apontado pelo levantamento. Enquanto Dilma Rousseff perdeu 19 pontos quanto a seu desempenho, o PT descia de 22 para 12% em relação aos eleitores que, no final do ano passado, disseram preferi-lo a qualquer outra legenda. Aliás, vale acrescentar um aspecto importante: 71% da população brasileira afirmaram seu descrédito quanto ao sistema político partidário.