Quinta, 2 de abril de 2015
Do jornal Correio da Bahia
Maioria foi
alvejada ao menos 5 vezes e com tiros de cima para baixo e nas mãos
De acordo com as análises, parte dos disparos foi
realizada de cima para baixo. Além disso, alguns mortos apresentam perfurações
na palma da mão, braços e antebraços, sendo que apenas quatro baleados tinham
vestígios de pólvora nas mãos. Os laudos também apontam que a maioria
apresentava pelo menos cinco marcas de tiros — alguns deles disparados a curta
distâncias, de menos de 1,5 metro.
Em um dos casos, as perfurações em um dos suspeitos
(segundo a polícia, o grupo planejava realizar um assalto, quando houve
enfrentamento) indicam que o projétil entrou na base da cabeça e saiu pelo
queixo
Além disso, em alguns casos, foram identificados tiros
que atravessaram simultaneamente antebraços e braços e um dos baleados levou um
tiro na palma da mão.
Consultada, uma fonte ligada à investigação do caso
afirmou que disparos desse tipo indicam que as vítimas foram mortas em posição
de defesa e afirmou que há “sinais evidentes de execução”.
O caso é investigado por meio de inquérito pelo
Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia
Civil, além de Inquérito Policial Militar (IPM) e procedimento investigatório
do Ministério Público do Estado (MPE).
Polícia
Procurado pelo CORREIO, um perito baiano, que pediu
anonimato, também vê indícios de execução. Sobre os disparos de cima para
baixo, ele disse que “isso indica que a pessoa morta está numa região mais
baixa do que quem atirou”. “Isso subentende que a pessoa baleada estava
deitada, agachada ou ajoelhada”, complementa.
Em relação aos corpos com marcas de perfurações no
antebraço e braço, o especialista deduz que a pessoa deve ter sido “pega de
surpresa e que por isso elevou o braço”. Procurada, a Polícia Militar se
posicionou por meio de nota, informando que o inquérito instaurado pela Polícia
Civil está em fase de finalização. Leia a íntegra
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