Sexta, 17 de fevereiro de 2012
Em menos de 24 horas, 12 sequestros relâmpago foram registrados no
Distrito Federal. Dentre as vítimas, estava o sobrinho de uma autoridade
da cúpula da Polícia Civil do Distrito Federal. O rapaz foi
sequestrado por dois indivíduos na saida de um cursinho próximo a ESAF e
foi deixado em uma estrada sem o carro. A população deve ficar atenta
neste carnaval, seguindo as recomendações abaixo da PMDF.
Sugestões de medidas preventivas
O sequestro relâmpago constitui-se no crime em que os autores
privam ou restringem a liberdade da vítima, buscando auferir vantagem
patrimonial. Tais como dinheiro, cheques, cartões, automóveis etc,.
Locais Propícios:
• Vias pouco movimentada: locais com menor circulação de veículos e
pessoas, onde normalmente a comunicação de um possível crime às
autoridades competentes fica comprometida;
• Chegada e saída de residências: local gerador de
inúmeros sequestros relâmpagos, em que o condutor geral mente está
desprevenido;
• Semáforos: local atrativo para os autores, pois os
veículos localizados na primeira fila, quase sempre estão livres de
obstáculos que possam dificultar a fuga.
Como evitar:
• Ao sair de casa, procure comunicar a parentes a
chegada aos respectivos locais. Agindo de tal forma, você estará
estabelecendo uma rotina de segurança;
• Procure andar acompanhado evitando lugares desertos ou mal iluminados que possam facilitar a ação criminosa;
• Desconfie de pessoas que se aproximam principalmente à noite para pedir qualquer tipo de informação;
• Evite ostentar joias, dinheiro ou cartões de crédito e bancários;
• Quando sair de um banco verifique se você está sendo seguido;
• Se você sentir que está sendo seguido entre numa
loja, banca de jornal ou qualquer outro local movimentado. Telefone para
a Polícia Militar (190);
• Ao chegar em casa mantenha a atenção na frente,
laterais e nas esquinas próximas ao imóvel ou garagem. O ideal é não
estacionar de imediato.
Esperamos que não aconteça, mas se você for sequestrado, procure seguir as orientações abaixo.
Procure manter a calma:
• Não reaja!;
• Busque assimile a situação e esteja preparado para esperar;
• Qualquer ação brusca de sua parte pode causar uma reação por parte do sequestrador, que normalmente encontra-se muito nervoso;
Os primeiros minutos são os mais perigosos:
• A sua atitude durante o período em que permanecer como refém poderá significar a razão de estar vivo ao final do sequestro;
• Após algum tempo o sequestrador fica mais consciente de suas emoções e de sua situação;
Não fale a menos que falem com você:
• Considere a escolha de palavras antes de falar (você pode irritar o sequestrador);
• Não converse com outros reféns. Se conversar, não
pare se o sequestrador olhar para você, ele poderá pensar que você está
conspirando contra a situação.
• Se falarem com você, não seja excessivamente
amistoso, pode soar como hipocrisia (falso, mentiroso). Fale devagar e
concisamente. Não discuta. Raciocine antes de falar.
Não ofereça sugestões:
• O sequestrador pode interpretar que você está querendo lhe dar ordens, podendo gerar hostilidade e atos de violência;
• Se sua sugestão for usada e alguma coisa der errado,
o sequestrador pode pensar que você o fez de propósito e o verá como
inimigo;
Necessidades médicas:
• Conte ao sequestrador sobre seus cuidados médicos.
Você provavelmente receberá tratamento, ele não quer perdê-lo, pois o
seu bem estar é uma garantia que ele possui;
• Não simule doença ou contusão, isto destrói qualquer elo de confiança;
Em caso de uma ação policial, deite-se no chão, leve as mãos à
cabeça e não faça nenhum gesto abrupto. Não reaja se for revistado e
algemado. Siga as instruções da Polícia. Assim que for possível informe a
sua situação.
Fonte: Blog do Sombra / PM-DF