Domingo, 20 de janeiro de 2013
Sebastião - Milton Nascimento e Gilberto Gil
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Dia do padroeiro do Rio é comemorado com missas e procissão
Flávia Villela,
repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A importância que o santo padroeiro do Rio de Janeiro
exerce sobre a capital fluminense é tanta que, embora o aniversário da
cidade seja em 1º de março, a grande comemoração é mesmo hoje (20), Dia
de São Sebastião.
Diversas missas foram celebradas pela cidade. O arcebispo do Rio de
Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidiu celebração eucarística na
parte da manhã. Uma procissão sairá às 15h da Igreja dos Capuchinhos, na
Tijuca, em direção à Catedral Metropolitana, Lapa, zona norte. A Guarda
Municipal do Rio de Janeiro contou com 134 guardas, sendo 20 de
trânsito, para acompanhar a procissão.
O santo também inspirou o nome da maior associação de blocos de
carnaval de rua, o Sebastiana. Outra tradição no dia do padroeiro da
cidade é a Corrida de São Sebastião, que ocorre desde 1983, com provas
de cinco e dez quilômetros. Nesta edição, a competição reuniu cerca de
cinco mil atletas no Aterro do Flamengo, segundo os organizadores.
Fundado em 1565 por Estácio de Sá, o município do Rio foi batizado com o
nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem também ao então
Rei de Portugal, D. Sebastião.
Alguns biógrafos acreditam que o santo nasceu em Narbona, uma cidade
ao sul da França, no século 3, era de família ilustre e ficou órfão de
pai ainda menino. Ingressou no Exército imperial e ocupou o posto de
comandante do Primeiro Tribunal da Guarda Pretoriana durante o reinado
de Diocleciano, um dos mais severos imperadores romanos, perseguidor dos
cristãos.
Sebastião foi denunciado ao imperador como sendo cristão e condenado à
morte, sendo amarrado a um tronco de árvore e flechado. Mas não morreu e
voltou a reafirmar a convicção cristã ao imperador. Foi torturado até a
morte em 20 de janeiro.