Terça, 29 de janeiro de 2013
Helio Fernandes
Leia a íntegra na Tribuna da Internet
Ainda na Tribuna impressa criei meia página aberta a
quem quisesse, jamais censurei ninguém. O debate era livre, as pessoas
escreviam com nome e sobrenome. Agora, mudou, escondidos por aparentes
pseudônimos, atacam em vez de debater.
Ontem ou anteontem, chegaram a escrever: “O Helio esconde que John
Kennedy lutou na guerra, só para não ter que citar fatos positivos”. E
falam que “John esteve no P-109, que naufragou no Atlântico Sul”.
O autor dessa observação deveria ficar envergonhado e sumir dessas
páginas. No caso da família Kennedy, o verdadeiro herói de guerra foi
Joseph (Joe), o mais velho, que era aviador e morreu em 12 de agosto de
1944 na explosão do avião que pilotava em missão na Inglaterra.
John também foi à guerra, todos sabem. Alistou-se no Exército, mas
era magro demais, verdadeiramente esquálido, e foi recusado. Fez uma
superalimentação e em 1941 conseguiu ser aceito na Marinha, sendo
designado para o Serviço de Inteligência Naval. Tinha função
burocrática, mas acabou sendo enviado à linha de frente da Marinha como
castigo – namorador e irresponsável, John se envolveu com a ex-miss
Dinamarca, Inga Arvad, que seria uma espiã nazista.
O FALSO HERÓI
Em agosto de 43, um ano depois da morte do irmão Joe, John estava no
Pacífico comandando o PT-109, uma lancha torpedeira, com apenas 6
pessoas a bordo. John era o oficial responsável pela pequena embarcação.
O comandante das lanchas torpedeiras no Pacífico Sul chamava-se
Thomaz G. Harfield e não tinha uma opinião lisonjeira sobre Kennedy.
Disse a seguinte frase ao historiador Robert Dellek, autor da biografia
“An Unfinished Life: John F. Kennedy, 1917-1963”: “”He (Kennedy) wasn’t particularly good boat commander“. Ou seja: “Kennedy, particularmente, não era um bom comandante de barco”.
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