Quarta, 13 de março de 2013
Ontem acompanhei um dos casos mais exdrúlos que já vi nestes anos de trabalho sindical.
* Primeiro um pai lutador de MMA, com antecedentes de agressões entra
numa escola classe e na frente dos alunos agride com palavrões e
xingamentos uma professora grávida e outras colegas da escola.
* Depois de muito lutar para acalmar o grandalhão, a direção da escola e professores levam o caso à delegacia.
* O caso vai parar na mão do Promotor de Justiça e depois na do Juiz.
* Começa então uma pressão para que as professoras aceitem fazer um
acordo com o agressor, obrigando este a apenas pedir desculpas.
* Acordo rejeitado, sabe qual foi a decisão do Juiz?
* Isso mesmo! Determinou que o tal pai agressivo e ameaçador
cumprisse 40 horas de trabalho na escola onde ele mesmo agrediu as
professoras.
E mais…
* O Juiz ainda determinou que a DIRETORA da escola decidisse que trabalho este pai faria na escola!
Bem, este é um caso real que demonstra claramente como as autoridades
não conhecem nada da realidade das escolas. Neste país onde nem a
polícia tem condições de garantir que condenados cumpram sua pena,
imagine se uma Diretora de escola pode fazer isso? E as crianças que
presenciaram as agressões, como ficam nesta história? E a pena adequada
para um pai que agride a professora é somente prestar 40 horas de
trabalho na escola onde promoveu a agressão?
Fonte: Blog do Washington Dourado