Quarta, 7 de agosto de 2013
Distritais aprovaram um projeto de lei que premia o
cidadão caso ele denuncie corrupção no DF. Do dinheiro recuperado, 10 por cento
iria para aquele que fez a denúncia. Melhor seria se os distritais, que têm
como uma das suas funções constitucionais a fiscalização do governo e de seus
agentes, não se omitissem.
Essa fiscalização não acontece. Dezenas de denúncias contra distritais não foram sequer objeto de maiores preocupações. Uma ou outra é que, por pressão popular, resultou em alguma coisa.
Condenados pela Justiça por serem descobertos dentro da Caixa de Pandora, recebendo mesada para apoiar o ex-governador Arruda, três deputados continuam com seus mandatos. Os demais distritais nem sequer decidiram sobre as representações apresentadas contra esses colegas.
A Mesa da CLDF hoje continua como dantes. Adiou, mais uma vez, a decisão sobre as representações contra Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP) e Rôney Nemer (PMDB), todos da base parlamentar do governador Agnelo Queiroz.
Enquanto a Câmara Legislativa continuar se portando como se fosse uma simples secretaria de quadragésima categoria (o GDF possui umas 39 secretarias e órgãos com esse status), não adianta desovar leis para combater a corrupção.