Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Economia: cresce no DF o número de patrões e empregados na informalidade

Sexta. 12 de agosto de 2022


Do Blog Brasília, por Chico Sant'Anna

A informalidade no Distrito Federal no 2º trimestre de 2022, representou 31,2% das pessoas ocupadas. Comparando-se com o trimestre anterior, houve um aumento de 0,9 ponto percentual. Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o acréscimo foi de 0,6 ponto percentual.

Por Chico Sant’Anna
A informalidade cresce a olhos vistos no Distrito Federal. A falta de registro envolve tanto empregados, quanto empresários e autônomos. Nem mesmo o registro de Micro Empreendedor Individual – MEI, vem conseguindo evitar essa trágica realidade. O total de pessoas na economia informal (no sub-emprego e no sub-empreendedorismo) atinge 491 mil moradores do Distrito Federal. Os dados são do IBGE, que acaba de divulgar a PNAD Contínua – 2º trimestre 2022.

Oficialmente, o nível de desemprego – que agora é denominado Taxa de Desocupação, face ao incremento da falta de vínculos formais de trabalho – recuou, de 13,2% para 11,5%, entre o segundo e o primeiro trimestre do ano. Mas essa taxa de desocupação maqueia a realidade, pois ela considera não desempregado uma pessoa que faz bicos rotineiros, se vira vendendo comida, frutas, saco de pano nas esquinas e outras “ocupações” consideradas pelos economistas no passado como sub-empregados.