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(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

RECICLAGEM —Como descartar corretamente pilhas e baterias?

Sexta, 12 de agosto de 2022
A legislação brasileira determina que a responsabilidade por recolher e encaminhar adequadamente as pilhas após o uso é do fabricante - Marcello Casal Jr. / Agência Brasil


Não se pode simplesmente jogá-las no lixo comum, já que líquido interno tóxico pode vazar

Mariana Lemos
Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
12 de Agosto de 2022

As pilhas e baterias necessitam de atenção quando o assunto é o seu descarte, porque grande parte delas possui metais pesados em sua constituição, como mercúrio, cádmio e chumbo. Elas podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem ainda passar por tratamentos que possibilitem um descarte que não ataque o meio ambiente.

Mas para isso não se pode simplesmente jogá-las no lixo comum, pois o líquido tóxico de seus interiores pode vazar.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a legislação brasileira determina que a responsabilidade por recolher e encaminhar adequadamente as pilhas após o uso fica com o fabricante, em um sistema chamado de logística reversa. Portanto, pilhas e baterias devem ser entregues aos estabelecimentos que as comercializam.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece incentivos para que as empresas, governos e a sociedade civil estejam comprometidos com o correto descarte, já que se for feito de forma errada, pode representar riscos à saúde pública e ao meio ambiente.

Além disso, a resolução nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), determina que os fabricantes devem informar no rótulo dos produtos as informações necessárias para o descarte correto das pilhas e baterias.

Para aumentar a vida útil das pilhas e baterias e evitar o vazamento do seu conteúdo interno, é importante nunca as expor a calor e à umidade. Além disso, prefira pilhas e baterias recarregáveis, porque possuem maior durabilidade.

Outro cuidado que deve ser tomado é com as pilhas que não possuem o selo de verificação do Inmetro, pois elas podem conter materiais muito mais tóxicos do que as regularizadas.


Edição: Rodrigo Durão Coelho