Sexta, 13 de abril de 2012
O empreguismo e o apadrinhamento
são problemas sérios no Brasil, e no governo do DF também.
Vejamos.
A Administração Regional de
Planaltina possui apenas 42 servidores do seu quadro próprio (cinco desses
servidores estão cedidos a órgãos ou entidades do GDF). Conta ainda com mais 21
requisitados de órgãos ou entidades do GDF. O apadrinhamento vem agora. Existem
também mais 129 pessoas sem vínculo efetivo com o governo de Brasília. É pessoal
que não é servidor efetivo do governo do Distrito Federal, gente de fora, Deus
sabe de onde. Cabo eleitoral, na maioria, certamente.
Mais ainda, 86,60% dos cargos em
comissão são ocupados por servidores sem vínculo com o GDF. Já servidores sem vínculo com o governo do DF chega aos absurdos 67,20% do total
de pessoal da Administração Regional de Planaltina.
Quanto à Administração Regional
do Cruzeiro, esses percentuais sobem, respectivamente, para 90,48 e 77,03. É um bruto de apadrinhamento.
Quando o novo (novo?) governo
assumiu o GDF em janeiro de 2011 fez um verdadeiro carnaval com a dispensa de
mais de 16 mil pessoas, qualificadas por ele de apadrinhadas, que foram contratadas
pelos governos anteriores. Agora, pelo que revela o Diário Oficial do DF desta
sexta (13/4) o novo caminho encontrado foi a substituição de uns por outros.
Isso, talvez, é que possa ser
qualificado por alguns de “indecência”, e não as reivindicações dos professores
concursados, que são mestres do quadro efetivo do GDF.