Sexta, 15 de março de 2013
Seguidores do líder gaúcho promovem seminário no Centro e celebração
Na noite desta
sexta-feira (15), o Movimento de Resistência Leonel Brizola (MRLB)
homenageia a posse do governador gaúcho no Estado do Rio, que completa
30 anos, com o seminário 15 de março, 30 anos atrás: um novo brilho no
Rio – o governo Brizola. Quem abre o encontro, realizado na Rua Sete de
Setembro, 112º andar, é o ex-secretário de Justiça do primeiro governo
Brizola, Vivaldo Barbosa, com as palestras As delicadas relações com o
governo federal e Direitos Humanos, direito à posse da terra, a partir
das 17h.
Até
as 19h45, serão alternadas as palestras por um time de ex-secretários
dos governos Brizola. Uma luz na escuridão, por José Maurício,
ex-secretário de Minas e Energia,; Cada família, um lote, por Carlos
Alberto de Oliveira, o Caó, presidente do sindicato dos Jornalistas de
1981 a 1984; Fazer obras sem dinheiro, por Luiz Alfredo Salomão,
ex-secretário de Obras: Implantação do Ciep, por Laurinda de Miranda
Barbosa, idealizadora dos Cieps junto com Darcy Ribeiro; Sobrevivência
financeira na crise, por César Maia, ex-secretário de Fazenda; Inovações
na saúde, por Eduardo Costa, secretário de Saúde e João Leonel e
Planejamento no Governo Brizola, pelo ex-secretário da Planejamento,
Teodoro Buarque.
O evento termina às 20h, com visita à Brizolândia, seguido por uma celebração no Amarelinho, ambos na Cinelândia.
Trajetória
Segundo
informações do Jornal do Gaio, Brizola se tornou o inimigo número um do
regime militar em 1961, ao deflagrar a “Cadeia da Legalidade” no
comando de 104 emissoras do sul do país para garantir a posse de Jango
com a renúncia de Jânio Quadros, em meio aos boatos de bombardeio do
Palácio Piratini cercado por barricadas.
Ao voltar de um exílio
de 15 anos, foi eleito governador do Rio de Janeiro, derrotando a
herdeira do lacerdismo - Sandra Cavalcanti -, e do chaguismo - Miro
Teixeira -, além do candidato apoiado pela ditadura - Moreira Franco. Na
eleição ocorreu a primeira tentativa de fraude eletrônica na contagem
de votos ocorrida no Brasil, através da Proconsult, empresa particular
que tinha em seus quadros agentes do SNI que viam Brizola como uma
ameaça à redemocratização. Foi governador do Rio por duas gestões.
Deputado
estadual, federal, prefeito de Porto Alegre e governador do Rio Grande
do Sul, sofreu sua maior derrota ao não conseguir realizar o sonho pelo
qual lutou durante toda a vida: ser presidente da República.