Quinta, 21 de março de 2013
Denunciados mataram adolescente desarmado com tiro pelas costas
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro
(MPF/RJ) denunciou dois soldados do Exército Brasileiro pela morte do
adolescente Abraão da Silva Maximiano, ocorrida em dezembro de 2011,
quando faziam patrulhamento ostensivo no Mirante da Chatuba, no Complexo
do Alemão.
Abraão, de 15 anos, morreu após ser atingido por um disparo de fuzil, calibre 7,62mm. Segundo a denúncia, a vítima foi atingida pela costas, estava desarmada e teve morte imediata. A investigação também revelou que não foram encontradas drogas ou armas com o adolescente.
Os dois soldados vão responder pelo crime de homicídio qualificado perante a 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro (Processo nº 0006228-65.2013.4.02.5101), e não perante a Justiça Militar, uma vez que se trata de crime doloso contra a vida de um civil, o que afasta a competência da Justiça Militar.
"Não resta dúvida de que as Forças Armadas prestaram relevante serviço ao Rio de Janeiro, participando do processo de pacificação das comunidades tomadas pelo tráfico e pela violência. No entanto, fatos como este, em que um adolescente foi morto com um tiro de fuzil nas costas, precisam ser submetidos ao Poder Judiciário, a fim de que seus executores sejam devidamente responsabilizados", afirma o procurador da República Fernando Aguiar.
Abraão, de 15 anos, morreu após ser atingido por um disparo de fuzil, calibre 7,62mm. Segundo a denúncia, a vítima foi atingida pela costas, estava desarmada e teve morte imediata. A investigação também revelou que não foram encontradas drogas ou armas com o adolescente.
Os dois soldados vão responder pelo crime de homicídio qualificado perante a 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro (Processo nº 0006228-65.2013.4.02.5101), e não perante a Justiça Militar, uma vez que se trata de crime doloso contra a vida de um civil, o que afasta a competência da Justiça Militar.
"Não resta dúvida de que as Forças Armadas prestaram relevante serviço ao Rio de Janeiro, participando do processo de pacificação das comunidades tomadas pelo tráfico e pela violência. No entanto, fatos como este, em que um adolescente foi morto com um tiro de fuzil nas costas, precisam ser submetidos ao Poder Judiciário, a fim de que seus executores sejam devidamente responsabilizados", afirma o procurador da República Fernando Aguiar.
Fonte: MPF