Segunda, 11 de março de 2013
Não morreu na contramão, mas atrapalhou o trânsito e obrigou outros veículos passarem pela contramão.
É o que aconteceu hoje, mais uma vez, com ônibus do Gama para o Plano Piloto de
Brasília.
O trabalhador tem que se deslocar por 33 quilômetros até chegar à
rodoviária do centro de Brasília, e para isso pega um ônibus superlotado, caro,
absurdamente caro, e o veículo ainda quebra cerca de quatro quilômetros de
distância do seu ponto de partida, a rodoviária do Gama.
Hoje, segunda-feira (11/3), primeiro dia de
trabalho da semana, um ônibus se arrastou por alguns metros e teve que parar na
comercial das Quadras 15/18 do Setor Leste da cidade. Isso por volta das 7h50.
Dele desceu um batalhão de passageiros, pois o veículo estava superlotado.
Restava agora às pessoas esperar outros ônibus que o levassem aos seus
destinos.
Os que chegavam estavam também lotados, e somente
um pequeno grupo de pessoas conseguia entrar de cada vez. E tome mais espera.
Outro ônibus está chegando. Movimentos nervosos dos passageiros punidos pela
incompetência do governo e usura dos empresários. Disputavam quem iria
embarcar. Dessa vez não deu! Quem sabe na próxima carroça? E assim foi. Um
pouquinho aqui, outro depois. Gente pendurada nas portas de ônibus em
movimento.
E as demais pessoas? Aquelas que esperavam seus ônibus nas paradas seguintes? Essas certamente não conseguiram pegar transporte tão cedo e, possivelmente, levaram bronca de patrão.
Leia excelente reportagem de Chico Sant`Anna sobre
transportes. O texto trata também do problema do transporte público do Gama
